Dicas de sexo oral

Atendendo a pedidos, recuperei um post antigo com dicas de sexo oral e acrescentei um bônus no final. Há uma segunda parte desse post, mas publico mais pra frente.

Bom,  eu sempre encarei o sexo oral como algo muito mais íntimo que a própria penetração. Confesso que não costumo cair de boca em qualquer uma que transo,
há uma série de pré-requisitos pra isso, mas quando ela é pequena, pouco pelo , limpa e o histórico da garota  também…putz, ai me perco lá.

Como adoro receber um oral, eu também faço a minha parte no outro sentido, procurando deixar o meninão sempre bem apresentável. Acontece que poucas
mulheres sabem fazer um oral bem feito. Por isso levantei 10 pontos para você por em prática:

1-) Surpreenda. É um saco ter que pedir pra garota chupar ou dar a famosa (e inconveniente) tocadinha na cabeça dela pra mostrar o caminho. Quando
vocês tiverem trocando uns amassos vai lá e cai repentinamente de boca;

2-) Oral fast-food não. É bem desagradável aquelas garotas que só fazem oral por obrigação, para seguir a cartilha do sexo, e ai dão uma chupadinha de
30 segundos bem meia boca. Se você não gosta, não faça. Se fizer, perca uns minutos. (não to falando pra cronometrar, mas tenha feeling);

3-) Cuidado nas mordidas. Uma mordidinha de leve é  até que interessante. Agora não morda como se fosse um chiclete, a cabeça é extremamente sensível,
alguns joules a mais viram uma tortura;

4-) Cuidado com os dentes. Esse é o mais comum. Tem mulheres que não abrem a boca direito ou que movimentam o meninão com os dentes, e ai fica raspando
o dente no garoto. Tente usar o lábio;

5-) Utilize temperos. Há uma série de ingredientes que colaboram pra deixar o oral mais interessante. Um deles é o halls preto e a aguá gelada (ou
a combinação explosiva de ambos). Ponha um na boca e toma uns goles de água, depois caia de boca, é indescritível a sensação. Leite condensado e
marshmallow também são uma boa pedida;

6-) Olhar de rabo de olho. Esse é curioso, mas muitos homens adoram quando a garota está fazendo um oral e ela olha nos olhos do cara com aquela
cara de cachorro pidão;

7-) E o saco? Algumas mulheres tem nojo, outras o ignoram e poucas conhecem o poder que o saco tem. Um oral bem feito abrange esse amigo do meninão.
Há um monte de terminação nervosa nele, o que o torna uma boa fonte de prazer quando estimulado. Dê umas lambidas e chupadas nele (de leve), o resultado
é imediato;

8 -) Elogie. Eu sei que pra muitas mulheres isso é um pouco constrangedor. Mas, um elogio curto e sincero (principalmente) é sempre muito bem vindo e
inesquecível;

9-) A polêmica, engole ou cospe? Pra mim isso é indiferente. O que é bem excitante é gozar na boca da garota, não por que me dá prazer em ve-la
com esperma na boca, mas por que na hora do gozo o pau está sendo estimulado e isso prolonga o prazer;

10-) Beijo ele depois de chupar? Tai uma pergunta que muitas mulheres me fazem e fico indignado com a escrotidão de alguns homens. Po, a mulher chupou
o pau do cara, por que ter nojo de beijá-la novamente? Isso eu acho meio injustificável. É ser muito fresco;

11-) Saiba parar. O cara gozou? Não fique chupando desenfreadamente. A parada tá sensível pra cacete e qualquer estímulo contínuo (seja com a boca ou mão)
é incômodo.

Enfim, é claro que assim como o beijo, não há uma fórmula pronta para se tornar expert, mas tendo atenção nesses detalhes é certeza de que o cara ficará
amarradão no seu oral.

Sábado (bônus) das leitoras – A enjaulada

Tenho 26 anos, sou morena clara, corpo mignon, tipo bem brasileiro. Me formei em direito no ano passado e atualmente estudo para concursos na área jurídica.

Meu dilema começou há cerca de cinco anos (isso mesmo!), quando conheci um rapaz na faculdade, por quem na hora me senti extremamente atraída. Moreno, forte, olhos árabes, muito gato.

Trocamos alguns olhares, até que eu resolvi puxar conversa com ele. Puxei assunto sobre um curso de férias e conversamos por cerca de 10 minutos, no intervalo entre as aulas.

Depois disso, o adicionei no facebook, e sempre que nos víamos pelo corredor da faculdade nos falávamos, mas tudo sempre superficial.

Estava super afim dele, mas não sou o tipo de garota que avança. O máximo que faço foi o que fiz, puxar uma conversa, e, mesmo assim, o cara tem que valer muito a pena.

Esperava que ele notasse o meu interesse e tomasse alguma atitude, caso me correspondesse. Mas, na época, pro meu azar, isso não aconteceu. Chegamos a falar uma vez só pelo face, e, ainda assim, foi eu que iniciei o papo.

Até que, cerca de poucos dias após tê-lo conhecido, ele atualizou o status no facebook para em um relacionamento sério com uma garota, o que me fez desencanar e seguir adiante.

Depois disso, fiquei com alguns outros caras, até que conheci meu atual namorado (também na faculdade) a quem eu amo muito e sinto que é o homem com quem vou casar. Já estamos juntos há três anos.

Aí é que começa o rolo.

Há cerca de três meses reencontrei o tal carinha num barzinho com minhas amigas. Tínhamos uma amiga em comum e ficamos bebendo na mesma mesa, junto com outros amigos dele. Ficamos lado a lado e conversamos por mais de uma hora (ele sempre com aquele sorriso lindo, de enfeitiçar rsrsrs). Contou que tava solteiro há seis meses, e quando perguntou sobre mim eu desconversei.

Não rolou nada. Antes de eu ir embora, ele pediu meu telefone, mas não dei, disse q tinham roubado meu celular e que eu estava usando o da minha irmã e peguei o contato dele.

Não liguei (embora tenha ficado muito tentada) e mais ou menos há um mês ele me adicionou no novo face dele( já que tinha excluído o antigo perfil há muito tempo), e me deixou a seguinte mensagem inbox “Oi…foi difícil mas te achei. Já recuperou o celular? Bjs”.

Ainda não o aceitei porque, caso contrário ele verá que estou comprometida.

Diferente de quando nos conhecemos, agora sei que para as coisas acontecerem só falta o meu sinal verde, mas to muito dividida.

Cafa, não tiro esse cara da minha cabeça. Pensei que tivesse desencanado dele há muito tempo, mas vejo que não. Realmente o tinha esquecido, porém revê-lo reativou aquela atração de cinco anos atrás.

Sinto muito desejo por ele. Mas por outro lado, amo meu namorado e não quero terminar. O lance com esse outro é só carnal mesmo, atração física, até porque ele tem um mega jeito de cafajeste, do tipo que arrasa o coração da mulherada, ao passo que meu namorado é um príncipe, do tipo pra casar.

O que faço? Fico com ele só pra resolver essa história de uma vez por todas ou ignoro e o esqueço e sigo minha vida com meu namorado?

Você não concorda que amor e sexo nem sempre andam juntos? Não é porque amamos uma pessoa que não sentimos desejo por outra. O que você me aconselha? Bjs.

Cafa > Gostei da história, é um assunto bastante recorrente e poucas leitoras conseguem escrever de forma clara, sem ser chula.

Vamos ao árabe gato. Totalizando as horas conversadas desde que se conheceram há cinco anos, não deve somar duas. Ou seja, é puramente putaria.

Árabe gato não é único no mundo. Sem dúvida um dia poderá aparecer um turco maravilhoso, um espanhol de cair o queixo e ai? Você vai ficar pulando de galho em galho porque a periquita tá pedindo?

Concordo que amor e sexo andam juntos até a segunda página do livro encantado dos relacionamentos. Por natureza somos animais em busca de procriação e do melhor macho ou fêmea, mas por viver socialmente freamos nossos instintos.

Bom, antes das pequenas perguntas pequenas que você fez no final do texto, há uma maior. O que você quer com o seu namorado? Casar e ter filhos? Acha que tem futuro sua relação? Pelo que você comentou nos últimos parágrafos, me deu a impressão que o sexo com ele não é lá grandes coisas. Se é esse o caso, com cinco anos de namoro já deveria ter engrenado. Agora é ladeira abaixo. Pense bem se o que está te motivando é uma insatisfação na cama ou puro instinto.

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Quer mandar a sua história para a sexta das leitoras? Não posso garantir que responderei todas, mas se for algo interessante e resumido, as chances aumentam. É só enviar para cafa@manualdocafajeste.com

Sexta das leitoras – A encalhada

Estou em falta com vocês, mas como sabem estou em um momento de completa redefinição da minha vida. Além disso, meu relógio biológico ainda não se acostumou a um fuso de 13 horas e minha nova rotina daria pra escrever uma crônica a parte, mas isso não vem ao caso.

Para compensar a minha ausência escreverei a sexta das Leitoras e um sábado de bônus das leitoras.

As duas histórias mostram a dualidade de estar encalhada/solteira e compromissada/enjaulada.

É aquele ciclo conhecido: quando você está solteiro, após a fase de pegação, começa a questionar-se porque não aparece ninguém bacana, e rola aquela inveja de casais fofos que dão certo. Ai encontra alguém legal, começa o namoro e tudo é maravilha. Passa um tempo, começa a olhar pro lado e invejar os amigos que estão na curtição. Ai termina e você pode começar a ler esse parágrafo de novo.

Acho um ciclo normal até os vinte poucos anos, mas depois que planos maiores e de longo prazo começam a surgir, é o momento de a maturidade falar mais alto e sair dessa armadilha. Vamos a primeira história da encalhada:

“Meu nome é Berenice, tenho 28 anos, trabalho em uma multinacional na área de treinamento, moro sozinha, tenho uma vida financeira confortável e há 8 anos lhe conheço pelo blog.

Namorei por 3 anos e há 7 meses terminei. Percebi que o relacionamento não tinha futuro e estava longe dos meus planos de casar e ter minha família. E eis aí que o bicho pega!

Desde então, estou sozinha. Não quis entrar em Tinder e nenhum outro app – tomando por exemplo as sacanagens que meus amigos homens me narram – não voltei a frequentar baladas, pois dá super preguiça dos padrões que ali se repetem e passei a me dedicar ao autoconhecimento, por meio da terapia e espiritualidade. Quando me indagam: como você faz para conhecer os caras? Falo a real: nada…rs deixo a vida acontecer.

Cafa > Cuidado. Aqui eu traço um paralelo com a publicidade. Você pode ter o melhor produto do mundo, mas se ele não é anunciado, zero chance de alguém compra-lo. Óbvio que você não precisa coloca-lo no bar da esquina, mas ele precisa se exposto de alguma forma.

Esse lance de espiritualidade é muito bacana para autoconhecimento, mas não ajuda na sua publicidade. A menos que fique de paquera no centro espírita.

Não condene balada e Tinder. Use as ferramentas a seu favor. Muitos solteiros decentes querem sair para se divertir com amigos em um sábado a noite. Outros estão no Tinder buscando alguém que valha a pena. Cabe a você filtrar, não é difícil. Você não é uma garotinha de 15 anos que não sabe reconhecer tralha humana.

O que está me incomodando é este “deixar a vida acontecer”! Pode ser sincero: acha que estou sendo arrogante em não seguir os métodos atuais de paquera? Eu não sei se estou sendo seletiva ou sendo “atrasada”. Meu foco, como disse é casar, porém sei que não posso conhecer um cara e já jogar isso assim, nem sei se é ele quem eu vou escolher…rs

Cafa > Aqui você está sendo inocente e um pouco infantil. Faz-me lembrar daquelas pessoas bobas que dizem que querem ser ricas. Bacana, quem não quer? O que ninguém pensa é quais os caminhos a serem traçados, quais os pequenos degraus a serem superados. Antes de pensar no casamento, você precisa conhecer pessoas. Da mesma forma que pra ser rico é preciso começar a trabalhar (tirando as exceções).

Acho muito bonita aquela frase do John Lennon que a vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos ou do Zeca Pagodinho “deixa a vida me levar”. Se eu fosse mundialmente conhecido e com milhões de dólares no banco, faria disso um mantra e passaria a viver como o Luiz Caldas. Mas precisamos de planos e tentar alcançá-los. Se você não planeja sua vida, ela passa muitas vezes da forma que não gostaria e ai culpará o destino.

Como sobreviver em meio a tantas ondas de paquera, sentindo-se deslocada no mundo dos solteiros? Por favor, não menospreze o meu sonho tá? rs mas sim, quero conhecer alguém mais sério para pensar num futuro a dois…agora, como fazer isso em meio a tantas ferramentas de relacionamento que incentivam mais a pegação que um conhecer verdadeiro de alguém?

Cafa > Deixa de ser boba. As ferramentas não estimulam pegação alguma e sim a colocar as pessoas em contato. Quem estimula pegação são os usuários e se você achar que o cara está ali só pra te comer, só bloqueá-lo.

E vamos parar de hipocrisia. Ninguém é feito apenas de alma. Somos humanos e o exterior conta em um primeiro contato. A atração inicial muitas vezes é física e depois a interior aparece. Difícil trocar essa ordem.

Veja como você está entrando em contradição. Você quer seguir o lema do Zeca Pagodinho, mas está há quase 4 anos sendo levada pela vida e não está gostando. Agora quer estabelecer meta, mas ela está completamente solta. Seja um pouco mais racional e madura que as coisas tenderão a dar certo.

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Quer mandar a sua história para a sexta das leitoras? Não posso garantir que responderei todas, mas se for algo interessante e resumido, as chances aumentam. É só enviar para cafa@manualdocafajeste.com

Rapidinhas do Cafa – parte 4

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Como foi meu último dia no Brasil, não consegui publicar a Sexta dad leitoras, mas em compensação deixo vocês com uma rapidinha nesse sábado.

Leitora > Oii Cafa! Moro há dois anos com o meu namorado e descobri que ele chamou uns amigos para viajar e um deles perguntaram se eu ia…. Ele respondeu que não pois seria só um fim de semana. Sendo que ele ainda não me falou nada, deve estar esperando um momento oportuno pois sabe que vou falar que não.

O que você acha? Deixo viajar? Será q se eu fosse passar um tempo fora com as minhas amigas ele iria gostar?

Vale ressaltar que quando moramos com alguém não se trata mais de um namorico pois a parada fica muito, muito séria

Cafa > A parada fica muito muito séria a ponto da infante pegar o celular do cara escondido para ver as mensagens que ele troca com amigos. Tá faltando coerência e sobrando hipocrisia da sua parte no quesito “seriedade”.

Sobre a viagem, isso é algo que me incomodou recentemente. Um dos meus melhores amigos é um cara bem inteligente, independente, boa pinta e tal. A namorada dele é o extremo oposto e por medo de perde-lo, vive mijando no território (comenta todos os posts e fotos dele e o taguei-a em alguma foto besta pra mostrar que são um casal Facebook feliz). Enfim, o cara não pode tomar uma cerveja no bar da esquina com os amigos ou sair pra correr que ela já liga desesperada, manda mensagem e faz barraco se ele não responde. É ridículo, mas meu amigo por ser um cara meio macho-alfa, reclama para nós, mas no fundo adora ter uma coitada no pé dele. É isso que você quer?

No seu caso, qual o problema dele viajar com amigos? Você só viajaria com as suas para causar ciúme? Já disse aqui várias vezes, quem quer trair não precisa viajar e/ou ir pra balada. Na agência que eu trabalhava tinha uns 4 ou 5 caras (casados e um com filho) que iam no puteiro na hora do almoço.

Você não é uma menina. Vamos abrir a cabecinha, desmamar do cara e alimentar seus vínculos fora do namoro.

Leitora > Cafa, to saindo com um cara q to amarrodana e ele tbm. Estamos visando conhecer amigos e família 😱

O fato é q ele é feio. Eu gosto assim msm. Meio q foda-se geral. Minha dúvida é: Devo preparar as pessoas dizendo q ele é feio ou espero o susto coletivo?

Isso ñ vai mudar o q eu sinto, mas minha família é bem indiscreta. Pior, São mega indelicados. Temo q façam alguma piada infame e ele perceba e fique mal. Ñ quero q ele se sinta mal. Ele ñ merece e eu gosto dele. Ñ vou gostar de ver ngm sacaneando…

O que acha? Aviso antes, apresento na surpresa ou espero mais um pouco???

Cafa > As rapidinhas dessa safra vieram podres, pai-do-céu….

Sinceramente eu não consigo imaginar uma família inteira maldosa a ponto de sacanear uma pessoa por conta do seu aspecto físico. Óbvio, sempre há aquele primo bobo ou um tio com cérebro de ostra, mas uma família inteira?! Só em sitcom (ruim).

Mas ok, vamos supor que sejam todos afeitos a uma galhofa. Por que diabos você vai marcar um encontro com todos juntos? Parece coisa de novela ou a anunciação de um noivado. Por que não marcar um café com a sua mãe um dia? Um chopp com seu pai no outro? Um cinema com o irmão? Palhaços precisam de plateia pra ser feliz, então apresente-o em prestações.

Leitora > Se uma mulher pressiona e o cara diz que não quer namorar, mas mantem atitudes contraditoras como viajar 150 km só para encontrar a garota e garantir que a ficada continue. quer conhecer família e faz micro planos pro futuro. O que quer dizer? é cilada? gosto dele e não tive coragem de parar de investir ainda

Cafa > As atitudes não são tão contraditórias assim. O que ele tem feito de concreto? Deslocar-se 150km pra dar umazinha em você te ver. O que está no campo das ideias? Ver sua família e micro planos para o futuro. E esse último não quer dizer absolutamente nada.

Há certo código de ética masculina em que conhecer família é levar a relação para um degrau acima. Eu sinceramente desconfiaria do caráter de homens que querem conhecer a família, mas só querem beliscar por ai.

Leitora > Em relação ao sexo casual, você sempre se preocupa em dar muito prazer pra mulher, ou só se realmente gostou dela e se identificou com ela na cama?

Cafa > Sempre tento dar prazer, do contrário transar seria tão animado como bater punheta em casa. Curto ver a reação da pessoa e saber que ela está gostando do que faço, isso excita. E não tem relação alguma com identificação e sim com o objetivo do sexo (além do reprodutivo).

Leitora > Cheguei a conclusão de que: homem, quando quer, tá a fim, seja qual for a intenção, vai atrás. Não interessa se ele é nerd, tímido…ele dá um jeito de tentar falar com você.

É isso mesmo?

Sou do tipo que nunca tomo iniciativa para mandar mensagem, por exemplo. Acho que se ele estiver interessado, vai mandar. Estou pensando da maneira certa?

Cafa > Depende basicamente das coisas que você valoriza e do tipo de cara que quer atrair. Eu acho que você está certa, mas as leitoras (que não são poucas) que gostam de chegar junto, não vêm problema.

Leitora > Saí com um cara que conheci em uma festa, de cara rolou sexo. Não consegui segurar rsrs Ele continua me procurando e continuamos saindo. Devo me explicar com ele em algum momento…ou deixo pra lá?

Cafa > Você explicaria para a sua mãe o motivo de ter dado de primeira? Não, né? Por que para um estranho seria necessário? Aquele papo de “ai, isso nunca aconteceu comigo” é pior que ficar em silêncio. Se ele continua te procurando, esquece esse assunto. Se ele perguntar por que você deu, pergunte por que ele comeu.

 

Leitora > Saí com um cara que conheci no Happn. Fomos para um barzinho e ficamos conversando. Estava tudo muito bom, tão bom que resolvemos acabar a noite na casa dele. O sexo foi incrível, realmente tínhamos química. Na semana seguinte ele me mandou diversas mensagem dizendo que havia gostado muito da noite e, por gostar de cozinhar, mandou fotos de um dos pratos que fez dizendo que era um incentivo para a gente se ver de novo. Porém, faz um tempo que ele sumiu. Acredito que sexo no primeiro encontro não tenha sido o problema por ele ser um cara mais velho (33) e, aparentemente, muito bem resolvido. Eu não sou do tipo que fica procurando o cara, não mandei nenhuma mensagem desde então. Acredito que se o cara gostou ele vai te procurar de novo. Minha pergunta é a seguinte: Se a intenção dele era sumir por que enviar varias mensagens na semana seguinte?

Cafa > Cara, vamos parar com essa baboseira de “sumir”. Isso é uma tremenda falácia, uma conveniente desculpa que mulheres rejeitadas se abraçam para superar uma frustração. Põe uma coisa na tua cabeça, o cara que está em aplicativos de paquera provavelmente está saindo com várias mulheres ao mesmo tempo.

Química na cama é possível rolar até com uma anta. Ele simplesmente pode ter conhecido outra garota que também tenha uma pegada boa e provavelmente alguma qualidade a mais que você não tenha. Isso não quer dizer que você seja o coco da pomba, mas sempre vai existir alguém melhor que nós. Bola pra frente.

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9 diferenças, semelhanças e mitos entre brasileiras e gringas

Na minha andança pelo mundo e no meu regresso ao Brasil, uma pergunta muito comum que homens e mulheres (menos minha mãe) fazem é a respeito da diferença entre a mulher brasileira e as gringas.

Há uma tendência à valorização da mulher brasileira lá fora por conta do carnaval e samba. Isso faz com que muitas características das brazucas sejam superestimadas e outras subvalorizadas. Resolvi listar algumas.

Cabe fazer a velha ressalva, que como toda generalização as exceções ficam de fora, sejam pelas brasileiras como pelas gringas, mas o objetivo é falar pela média mesmo.

Vamos lá:

Unhas – Brasileiras são FANÁTICAS por unhas. Não é a toa que há salões em quase toda esquina por aqui e nomes dos mais bizarros para cor de esmalte. Além disso, o serviço é muito mais barato e de qualidade que lá fora. Nesse aspecto as gringas perdem feio. “Cutícula” talvez seja uma palavra que ao lado de “saudade” só exista no português, é normal ver um monte de pele amontoada no dedo delas. “Acetona” talvez seja algo que as gringas só aprendam na aula de Química, unhas com restos de esmalte parece moda entre elas;

Já comentei certa vez em um post antigo do blog, homens não prestam tanta atenção assim em cores de esmalte, mas uma mão parecida com a do instrutor da minha academia não é legal;

Carinho – Isso foi o que mais senti falta lá fora. Cafuné na nuca, carinho na mão, beijos despretensiosos no pescoço e demais demonstrações de afeto são incomuns em regiões fora da América do sul / Península Ibérica;

Amor intenso e expresso – As brasileiras amam com mais intensidade e apaixonam-se com mais facilidade. Vejo isso quase todos os dias nas histórias que recebo da Sexta das leitoras e pessoalmente (claro), em que várias mulheres se apaixonam sem mal conhecer o cara, ou pior, por homens com tantos defeitos que eu queimo o cérebro tentando achar as qualidades pelas quais elas se sentiram atraídas. Só que esse amor muitas vezes dura uma estação, logo aparece outro cara e o ciclo novelesco se repete;

Roupas – Em quase todos os países há aquele grupo de mulher que acredita que quanto menos roupa e mais grudada, mais sexy e estilosa ela pensa que é, quando apenas está sendo vulgar e reles. Excetuando-se essas, lá fora as mulheres tendem a vestir-se com mais estilo que aqui;

Depilação – A depilação brasileira ganhou o mundo, em quase todo salão melhorzinho lá fora há o “brazilian wax” (Depilação brasileira). Com exceções das desleixadas, as gringas sabem se depilar e costumam tirar tudo.

É um mito dizer que europeia é peluda. As vezes acontece da perna não estar em dia, e a explicação delas é que em regiões frias poucas mulheres andam com perna de fora, logo a depilação não entra na rotina. O que me faz lembrar-me do sujeito que não apara os pelos pubianos, pois não tem transado com ninguém. Ai o dia que acontece uma eventualidade, o cara tá com uma moita no pau, e no caso a mulher com perna de caranguejo;

Objetividade – Entender o que se passa na cabeça das brasileiras (e brasileiros) é uma tarefa árdua. Para não magoarmos as pessoas, tendemos a florear as palavras, dar voltas para dizer “não”, usamos muito “talvez” e por ai vai. Lá fora muitas vezes fiquei impressionado com a objetividade e frieza com que elas diziam na minha cara se não gostavam de algo ou quando no primeiro encontro questionavam se eu não queria ir pra casa delas;

Cama – Talvez esse seja o maior mito, que a mulher brasileira é mais fogosa do mundo. A pessoa se soltar na cama não está tão relacionado com nacionalidade (com exceção das asiáticas), mas mais com uma questão pessoal.

Na minha opinião, o mais difícil para que o sexo com uma gringa seja agradável é a barreira linguística. Por mais que você seja fluente em inglês, soa muito estranho traduzir uma palavra que vem lá de dentro, quase instintiva e animal. Nada como soltar um “gostosa” de boca cheia ao invés de um “you are so hot” cheio de cuidados com a pronúncia. A melhor coisa é evitar palavras e ficar só no “hum hum hum”;

Beijo – O beijo brasileiro é anos-luz melhor que lá fora. Nisso somos especialistas, pois criança aqui dá selinho na mãe, um estranho beija três vezes na bochecha para cumprimentar alguém do sexo oposto numa reunião, beija dez bocas numa noite de carnaval, temos até um doce chamado beijinho, pera, uva, maça e salada mista estão longe de serem meras frutas. É uma beijolouquice.

Em muitos países o beijo em público não é bem visto, então talvez falte um pouco de prática e desinibição para as gringas. Por outro lado, em especial as americanas, adoram dançar rebolando o traseiro no pau dos caras no meio da pista, mas raramente beijam. Vai entender.

Biquini – É a melhor forma de reconhecer uma brasileira na praia lá fora (isso quando ela não está usando uma canga da bandeira nacional ou do senhor do Bonfim). Não apenas por questão do tamanho, mas do design em si. O biquíni brasileiro é estiloso e bonito, o gringo normalmente obedece dois principais estilos: uma estampa infantil/brega no corpo de uma jovem ou um modelo de terceira idade no corpo de uma jovem. As vezes é possível encontrar as duas combinações juntas, o modelo de vó com estampa de criança. É um horror.

Nesse quesito eu tenho telhado de vidro. Não que eu use biquínis, mas por ter sido criado praticamente na praia, uso sunga e lá fora o traje é motivo de piada.