14 coisas que mulheres odeiam no sexo (comentadas por mim)

Há uma frase popular que diz que a “melhor dica é não seguir dica”. Uma meia verdade. O problema ocorre quando você tenta generalizar atitudes masculinas ou femininas com base em gostos pessoais ou de um grupo específico. Porém, existem sim regras gerais que com a experiência você descobre que são importantes para o sexo não ser um desastre.

Hoje, lendo um texto escrito por uma mulher dando dicas para os homens, vi muita coisa útil, outras que carecem de explicação. Resolvi então colocar o meu ponto de vista sobre elas e adicionar outras dicas.

Vamos lá:

Blogueira: “O queima largada – Mal tirou a roupa e o cara já quer partir pra meteção. Calma amigo, cê tem uma gata aí do seu lado: curta o momento! Essa é a hora de apertar, beijar, passar a mão, apertar mais forte, lamber, chupar, cuspir, morder, usar, suar… Fazer tudo o que for consentido, mas nada de pular as preliminares!

Cafa: De acordo. As mulheres demoram um pouco mais pra pegar no tranco. Tem que beijar, passar (bastante) a mão, chupar peito, pescoço, puxar um pouco o cabelo, etc. Acontece que homem até curte uns beijos e tal, mas a graça mesmo para nós não está tanto em andar no carrossel e sim ir direto atirar o pato na água ou entrar no túnel do amor. Homens mais velhos costumam entender essa diferença e são mais pacientes, já os novinhos vão correndo para a principal atração do parque.

 

Blogueira: O não-chupadorNão passará! Calcinhas no chão merecem um oral – e bem feito! Nada daquela passadela de língua de 5 minutos. Tem que chupar gostoso sim! Dê atenção a essa parte tão importante e tão renegada às mulheres. Quer um incentivo? Um oral bem feito sempre volta pra você!”

Cafa: Calcinha no chão e moita na mão passará sim, assim como uma perereca com odores do brejo ou o clitóris-piroca. Fazer sexo oral é mais íntimo que a própria penetração, pois geralmente ninguém usa preservativo e você está mandando pra dentro um monte de pentelho e germes ou em alguns casos parece que ta chupando um mini-penis. Não é legal.

Porém, concordo que é uma parte importante e muitas vezes renegada. Só não concordo que um oral bem feito volta para você. Esse bumerangue dos prazeres é uma falácia. Tem mulher que não sabe chupar e por mais que eu tenha feito a minha parte e ficado bons minutos na função, se ela não sabe chupar e deixa o dente raspando, por exemplo, vai ser uma tremenda tortura.

 

Blogueira: O fixação analAquele cara que quer comer seu cu toda hora e, mesmo você já tendo dito claramente o “hoje não, Faro!”, ele não pára de tentar enfiar o dedo lá atrás. Amigo, não é NÃO! E não vai ser na base de tentativas com ~dedadas que você vai atingir sua meta. Aceite que dói menos e vá se divertir com os outros brinquedos do parquinho.

Cafa: Tem mulher que adora que o botão de trás seja pressionado durante o sexo, por isso alguns homens insistem em pressionar. Porém, concordo que se a garota já deu um chega pra lá na primeira tentativa, cabe o cara ter o bom senso de tirar o dedo da tomada.

 

Blogueira: O britadeira manAquele cara que acha o seu lugar, a sua posição perfeita e fica lá: p r a s e m p r e. Ele liga o botão britadeira e permanece na mesma função frenética até gozar sem dar a mínima pra saber se a mina tá curtindo ou não. Coelhinho da Duracell, apenas pare!

Cafa: Concordo. Mas da nossa parte há mulheres Posição Única. Conheci várias que curtiam apenas papai e mamãe. A bonitona ficava lá toda esparramada na sua vibe, enquanto o babaca aqui suava no movimento. Ai quando pedia para trocar de posição, rolava uma má vontade fudida e pela lubrificação da garota dava pra perceber que não estava curtindo.

 

Blogueira: O wannabe porn star – Aquele cara que quer botar em prática todos os seus anos de experiência no xvideos e só falta vir com um anão a tira colo pra completar suas pretensões orgísticas. Calma amigo, menos pornohub e mais Erica Lust.

Cafa: Hahaha. É, posso dizer que 80% dos homens que conheço possuem taras esquisitas (que vai desde face sitting até BBW). Cuidado se você for googar esses dois.

 

Blogueira: O mãozinha – Aquele cara que vem com uma mãozinha adicional que fica empurrando sua cabeça pra baixo enquanto vc tá lá no blow job. Não me entenda mal, tem aquela mãzinha de incentivo do tipo “isso aí garota, você tá fazendo certo! continue assim”, mas o foda é quando o cara perde a mão (com o perdão do trocadilho) e a mãozinha de incentivo torna-se a mãozinho adicional, que se você não tomar cuidado pode até te fazer engasgar numa tentativa frustrada de garganta profunda desavisada.

Cafa: Boa dica para os leitores homens. Da nossa parte, sugiro que faça apenas oral se você gosta. Se tem nojo ou está insegura, não desça! Pior que não receber oral e receber um rapidinho ou mal feito. É péssimo quando a garota desce e fica um minuto, esfola o garoto com os dentes ou repete o mesmo movimento em todo o oral.

 

Blogueira: O rapidinho egoísta – O cara que dura 5 minutos, cai pro lado, vira peso morto e nem se dá ao trabalho de fazer a mina gozar também. Quer tipinho mais egoísta? Nesse caso o problema tem raízes profundas: certeza que também não dividia passatempo na hora do lanche!

Cafa: Não seja boba. Gozar rápido quase nunca é uma escolha racional do cara. Há vários motivos que ele não controla e uma ejaculação precoce é bastante frustrante para o cara. E muitos, com vergonha do ocorrido, não conseguem se recuperar para dar uma segunda, ainda mais se a garota é incompreensível e fica questionando o que aconteceu ou pensando na lancheira da oitava série.

O mesmo posso dizer de mulheres que não gozam. A culpa é delas? Do cara? Tá certo que muitas vezes o cara não consegue tocar o sino direito, mas há vários casos que a garota não goza nem transando de bananeira.

 

Blogueira: O deselegante Aquele cara que não avisa quando vai gozar.

Cafa: Boa dica, nunca vi esse toque antes. Parabéns! (não é ironia). Gosto de avisar que estou pra gozar, mas pergunto se a garota quer que eu segure, já que gozar junto é muito melhor que separado.

 

Blogueira: O esquecido – Nós, mulheres, somos portadoras do clitóris: um botãzinho mágico capaz de provocar imenso prazer quando manuseado da maneira correta. E parece que alguns caras simplesmente se esquecem dessa arma secreta!

Cafa: Outra dica útil. Porém, muitos homens não sabem onde fica o sino, por que não guia-lo até lá?

 

Blogueira: O boneca inflável friendly – Aquele cara que acha que seu peito é de borracha, pega e aperta forte, manuseia de qualquer jeito ou concentra todos os seus esforços somente nos mamilos. Meninos, tem ir com calma e fazer carinho com o mesmo ~jeitinho que vocês gostariam que fizessem nas suas bolas e não numa boneca inflável.

Cafa: Tai uma curiosidade que tenho. Algumas garota já me falaram para apertar ou morder o bico do peito, outras falaram que é muito sensível. E ai? Há alguma regra ou depende de mulher pra mulher?

Foi bom você ter falado sobre a boneca, já que poucas mulheres possuem atitude no sexo e gostam apenas de ser conduzidas. Eu prefiro comandar, mas é legal saber que a garota gosta de dar em cima da mesa, por exemplo.

 

Blogueira: O mudinho – Aquele que, durante o ato, mal aparenta mudanças no rítimo de sua respiração, mal geme e às vezes você nem nota que ele gozou. Parece que você tá transando com a Kirsten Stwart. Ninguém aqui tá pedindo pra você chegar fluenteno dirty talk, mas mostrar um pouco de atitude é fundamental.

Cafa: Mudinhos(as) são terríveis. Péssimo estar empenhado no sexo e curtindo e a(o) parceira(o) de olho fechado e em silêncio como se estivesse num sono profundo.

 

Blogueira: O cascão – Aquele sem noção que aparece com o pau claramente mal lavado, com resquícios de xixi, cheirando a toalha suja ou cueca usada. Não dá, né?

Cafa: Não consigo imaginar a situação que o cara volta com resto de mijo no pau. Geralmente a última gota que sai vai pra pro papel ou cueca. A não ser que a garota quis mandar um oral logo que o cara saiu do vaso. Ai não tem santo que ajude mesmo.

Para as mulheres, vale a dica também que se elas tomaram banho antes da balada ou show e depois saíram do lugar com um cara pra transar, fiquem sabendo que muitas vezes a pereca já está com a validade vencida depois de horas dançando e suando. Ai há três opções, ou toma outro banho, ou usa os lencinhos umedecidos ou não deixa o cara cair de boca.

 

Blogueira: O surdinhoAquele cara que finge que não escutou quando você pediu pra ele colocar a camisinha. Ou que tenta te convencer a fazer sem porque ~com a borracha não dá pra sentir nada. “Só a cabecinha” é o caralho: encapa o menino aí!

Cafa: Existe o surdinho, porque existe a sonsinha. Posso dizer com muita segurança que mais da metade das mulheres que transei não pediram camisinha. Eu já estava ali com a arma na mão, ponto para o ataque e garota só esperando pra receber.

 

Blogueira: O hematofóbico – Aquele cara que recusa uma foda porque você tá menstruada. Só lamento por esse tipo já que, nesses casos, nada que toalhas extras não resolvam o problema. Bônus point: há mulheres que ficam com muito mais tesão nesse período. Acho que chegou o momento de você rever suas atitudes, caro hematofóbio.

Cafa: Toalhas extras!? Desde quando toalha limpa alguma coisa? Só espalha, seja sangue ou coco. Você já reparou como fica o colo do cara após transar com uma garota menstruada? Parece um parto sem filho, sangue e gosma por todo lado. Não acho que transar com mulher menstruada deva ser evitado, mas precisa de MUITA intimidade para isso. E embaixo do chuveiro é uma boa.

“Tipos de garotas que tem por ai”

Patricia é como uma dessas almas penadas que um belo dia surge do limbo trazida pelo Facebook por meio de avisos de aniversário. Fui lá dar uma olhada quem era a garota e lembrei-me que a conheci em um bloco de pré-carnaval, talvez uns 8 anos atrás. Ela seguia gostosa e como eu queria diversificar minha agenda, puxei conversa para parabenizá-la, bancar o fofo e assim preparar terreno para propor uma saída. Funcionou.

Saímos no dia seguinte ao seu aniversário, já que ela iria comemorar com suas amigas. Os percalços começaram antes mesmo de nos encontrarmos. A garota tinha se mudado para outra cidade e estava sem carro. Logo, eu teria que pegar estrada e perder 2 horas de deslocamento (ida e volta) para encontrar a donzela. Eu precisava assegurar-me que rolaria sexo pra compensar aquela maratona. Resolvi ser honesto e alinhar a expectativa. Pegou mal.

Durante a conversa comentei que ela estava bem atraente, que gostei das fotos e tal. Ela retrucou que eu deveria segurar o ânimo, pois ela não é “esses tipos de garota que tem por ai”. Ai entramos em uma discussão chata sobre sexo casual. Eu fui bem honesto sobre a minha expectativa, ela não gostou da resposta, mas usei a carta do “estou sendo honesto”. Consegui contornar a situação, ela refletiu melhor e disse que as coisas acontecem naturalmente, blablabla. Era isso que eu precisava ouvir. “Acontecer naturalmente” nada mais é que “Eu vou dar pra você se tu não for escroto, ter pegada e me tratar bem”. E lá fui eu pra estrada.

A garota pediu que nos encontrássemos em um bar as 20:00 da noite. Como sou um chato do horários, as 19:58 estava eu lá sentadinho. A garçonete que me atendeu era bem atiradinha, ficamos um tempão conversando, mas ela não era meu estilo. Uma hora depois apareceu a garota. Ao invés de se desculpar, perguntou por que eu estava tão entretido com a garçonete. Respondi que era uma forma de passar o tempo, já que estava ali há uma hora sozinho.

Ai ela se desculpou. Disse que o ônibus tinha atrasado e que ela desceu no ponto errado. Aquilo já me deu um friozinho na barriga, pois ela morava ainda mais longe de onde estávamos e provavelmente eu teria que leva-la de volta. Respirei e pensei que uma vez ali, seria o momento de extrair o melhor da situação, mas estava difícil.

A garota tinha uma história de vida sofrida pra cacete e foi um dreno na minha energia. Tentei mudar de assunto e perguntei o que ela estava lendo (já que havia mencionado anteriormente que gostava de ler). 50 tons de cinza foi a resposta e eu quis sair correndo. Tentei ler essa porcaria e parei no momento em que a garota entra no helicóptero do cara. É uma cinderela tosca e interesseira dos tempos modernos. Leitura rasa e ruim.

O ápice foi quando ela comentou que lia um blog de relacionamento. Ali já pensei que cairia a minha identidade, mas ela falou de um tal de “Entenda os Homens” e respirei aliviado. Seguimos numa conversinha mais ou menos e a banda começou a tocar. Estávamos um de frente para o outro e pedi que ela sentasse do meu lado, pois assim ela conseguiria ver os caras. Óbvio que o meu interesse real era dar uns beijos e malhos nela pra começar o esquenta e evitar propor uma ida ao motel quando já estivéssemos dentro do carro. Eu estava bom de estratégia e mais uma vez funcionou.

Era um beijo meia bocaço, mas o corpo era uma coisa de louco. Pedi a conta e sem pestanejar me encaminhei para o motel mais barato que eu tinha pesquisado previamente.

O lugar era esquisito, um mix de drive-in com motel. A recepcionista comentou que eles tinham apenas a suíte 92 premium, que iria me custar uma boa garfada, mas observei que logo ali na entrada, a porta do quarto 2 estava com a luz acesa (ou seja, vago). Questionei a mulher, ela se desculpou e disse que eu poderia ir para aquela suíte.

O quarto tinha o charme de uma casa mal decorada de fazenda brega do interior. Umas artes com palha por todos os cantos, um chão laranja frio com rejunte escuro e uma tv da época que controle remoto era luxo.

Patricia estava faminta, ligou a tv num canal pornô horroroso e foi pra cima de mim com voracidade. Cheia de atitude, arrancou minha roupa e caiu para um oral bacana. No meio da parada ela disse que faria igual a atriz do filme e começou a pingolar meu meninão nos lábios e língua e fazer cara de safada. Era meio brega a careta, mas tinha algo de interessante aquilo. Principalmente com o geladinho do Halls que ela estava chupando e as cusparadas que ela dava. Ela levava jeito pra coisa e gostava, o que é mais importante. Ai era minha vez de retribuir e eu cometi o erro amador de não usar a tática da fungadinha no dedo.

Fui lá pra baixo e quando coloquei a cara, veio uma marofa marinha no meu nariz. Fiquei até meio doidão. Não tinha jeito e tive que abortar a missão em segundos. Foi chato. Começamos a transar e ela decidiu cavalgar de costas, a cada descida no meninão, eram marofas na minha cara e eu tinha que sincronizar a minha respiração com o ritmo dela. Quando ela subia, eu respirava, quando ela descia eu soltava o ar. Coloquei-a de quatro, pois se aquilo continuasse eu brocharia em segundos. Gozei.

Por mim eu terminaria ali. Fui até o banheiro, que não tinha tranca, e comecei a me duchar. Muito sem noção, a garota abriu a porta sem bater, e por sorte eu não estava no trono. Ela veio na minha direção fazendo uma dancinha brega da sedução e me atacou no boxe. Eu não queria mais transar, mas fui compelido. E não deu certo. Demos uns amassos, coloquei a camisinha e depois de algumas bombadas o negócio ficou borrachudo. Broxei.

Voltamos pro carro. O motel era tão mal feito que eu não conseguia manobrar pra sair de frente. Tive que sair de ré, e pagar a conta por meio da janela da garota, uma situação ridícula.

Era hora de deixá-la em casa e o meu receio consolidou-se. Ela morava no Jardim _____ (coloque um nome indígena aqui) que ficava 40 minutos do bar e 1:30 da minha casa. No caminho a garota pediu leite (com essas palavras) e foi durante todo o trajeto me entretendo.

Na volta fiquei curioso sobre o que seria “tipos de garotas que tem por ai”, segundo a Patricia.

Taras femininas

Conheci a Claudia em um bar, trocamos contato e começamos a sair. No primeiro encontro já levei-a pra casa e rolou uma química bacana, nada espetacular. Era muito nova pra mim, 19 anos de idade. Só dava pra ficar na cama mesmo, pois nossos papos tinham um abismo colossal a ponto dela não saber o que era uma adega. Um descalabro pra quem ama vinho, como eu.

Na segunda noite, logo após transarmos, Clau revelou um segredo que me deixou todo animado. Ela tinha terminado com a namoradA recentemente, um namoro de dois anos e eu era o terceiro homem da vida dela. Claro, a primeira coisa que veio na mente do babaca foi “opa, chama lá sua ex pra gente fazer uma brincadeira”. Porém, pensei melhor com a cabeça de cima e isso seria uma ofensa sem noção. Fiquei quieto e esperei o convite vir dela (não que fosse com a sua ex, mas com uma garota também), que nunca chegou.

Lembrei-me dessa história após a leitora Rafa dividir comigo um post do blog Casal Sem Vergonha, em que as leitoras deles enviaram quais seriam as suas fantasias sexuais. É uma lista com 53 coisas, entre algumas bizarrices, os temas se dividem em 4 grandes grupos. Darei minha impressão sobre eles:

 Lesbo – Beijar amiga virou uma modinha tão chata na balada que pra mim sempre foi difícil saber o que era real desejo e o que era uma tentativa de chamar a atenção dos homens. Porém, pelas últimas conversas que tive com mulheres que possuo um papo mais aberto, compreendi que transar com garotas é algo mais comum do que eu imaginava. A cabeça dos homens nesse quesito é aberta, apenas os puritanos/bobos rejeitariam uma garota que curte mulher também. O problema é que a linha entre mente aberta e putaria é bem tênue. A maioria faz o raciocínio com a cabeça debaixo e já imagina uma festinha a três. Semana passada uma leitora me questionou por email se os homens se sentem mais inseguros com uma garota bi. Minha resposta é “não”, porém fatalmente pensarão em putaria. Ai cabe somente a você mostrar que ser bissexual não necessariamente implica festinha. E caso você tenha interesse em festinha e curte o cara, deixe para revelar a tara depois que já tiver bastante intimidade, lançar de início vai te carimbar como festeira e raramente como potencial namorada.

Grupal – Esse é bem delicado. 90% dos homens não veem problema algum em enfiar uma mulher a mais na cama, agora cogite introduzir um cara, é pau na certa. Blablabla machismo e whyscas sache a parte, se você tem uma imensa vontade de dar pra dois caras ao mesmo, eu tenho uma sugestão. Por favor, não recorra a garotos de programa, é um risco imenso. Realizar com um conhecido também não é uma boa ideia, pois sem sombra de dúvidas que a sua história cairia na roda (homem nesse quesito é bem fofoqueiro). Use a tecnologia a seu favor, nosso amigo Tinder. Se você mora numa cidade com mais de 500 mil habitantes, é difícil você encontrar conhecidos por lá. E ai, conheceu o cara gato pinto-loucura? Depois da primeira noite de sexo e saber que ele não é nenhum maluco, abre o jogo. É bem provável que ele dê um jeito. Para evitar risco, vá para um motel.

Voyeurismo – Mulher adora fazer sexo com “plateia” ou ao ar livre. Aprendi isso nessa viagem que fiz. As minhas melhores trepadas foram na área social de um hostel em Tel Aviv, na praia de Waikiki no Havai e duas em um parque de frente para a Opera House em Sydney (Australia). Estão na minha sala de troféu, mas confesso que eu ficava com mais medo que as garotas. Só que algo comum entre elas, é que praticamente ignoravam se estava passando alguém, olhavam raramente ao redor e voltavam a transar com mais entrega e intensidade que dentro de um quarto de hotel.

Veja bem, eu transava nesses lugares não porque sou fã de voyeurismo, mas porque eu me hospedava em hostel em quarto compartilhado, logo não havia muitas opções de lugares pra transar. Eu também não queria entrar a pé ou de táxi em motel. Transar ao ar livre foi uma necessidade que acabou virando algo bacana. Talvez por isso foi legal. Eu não falava pras garotas “vamos ali que o maníaco do parque aqui quer te comer no bosque”. Eu simplesmente falava que era possível observar as estrelas ou os barcos e conversar com mais tranquilidade no lugar. Use essa isca também.

Submissão – Esse grupo aqui eu não tinha sombra de dúvida. Veja na lista e conte as mulheres com tara em dominação. Eu encontrei uma, a retardada que gostaria de ver o namorado com tesão por dar a bunda. Tirando essa maluca, há dezenas de mulheres com tara em “ser submissa, que o cara bata / fale palavrão, ser prostituta, fazer boquete para o policial, transar com militar” e por ai vai. Contraditoriamente, li um monte de mulher aqui em post passado dizendo que gosta de tomar a atitude na conquista e que alguns homens não se importam com isso. De fato. Porém, homem que gosta de dominar, que dá tapa e fala palavrão dificilmente é aquele que não tem atitude em chegar na mulher.

Bizarrices – Nas vielas estreitas e escuras de sites como Redtube, Pornhub, Elephanttube circulam vídeos que até o capeta ficaria com vergonha. Tem gente que acaba literalmente se perdendo por lá. Eu não consigo entender certas taras, como transar com polvo. Coitado.

Enfim, no caso das garotas aqui, além da goiaba que eu citei no grupo acima, vi outras coisas que gostaria de compartilhar pra saber se são casos isolados ou de fato alguém sentiria tesão nisso:

“Pedir para o meu namorado assistir minha transa em vídeo com um ex” – Essa garota deve estar querendo terminar com o namorado e não sabe como falar. Nenhum cara normal teria tesão em assistir o vídeo da namorada dando pro ex. Que coisa mais descabida;

“Ser chupada por dois” – Não consigo visualizar isso. OK, um chupando embaixo e outro em cima, certo? Não tem espaço ali embaixo pra duas bocas não, fatalmente rolaria duas línguas de macho se tocando no meio do caminho entre os dois buracos. Credo;

“Transar com pai e filho junto” – Isso é doentio. Eu não consigo ficar pelado na frente do meu pai. Se um dia ele me visse masturbando, ia morrer de vergonha. Não consigo nem imaginar dividindo uma mulher;

“Transar com um travesti” – Sem comentários.

Camisinha e probabilidade

Apesar de Matemática não ser meu forte na época do colégio, quando cursei “Estatística” na faculdade e pude empregar os conceitos de forma prática, tive paixão pelo negócio e até virei monitor da professora (e claro, porque eu também ganhava bolsa).

Um dos assuntos que mais curtia é Probabilidade, que a grosso modo é a chance que um fenômeno ocorra dentro de um evento. Por exemplo, a probabilidade de engravidar ou de ser infectado após transar sem camisinha. Digamos que quanto mais vezes você transa sem camisinha, maior a probabilidade que um dos dois fenômenos ocorram. Após três tentativas, eu virei estatística.

O primeiro evento foi em meados do ano passado. A minha vida estava numa fase que minha psicóloga categorizava como “auto-destrutiva”. Eu não conseguia me envolver com ninguém, meu emprego me trucidava, meus melhores amigos estavam namorando e minha família distante por conta de viagens. Foi quando eu resolvi largar tudo e dar a volta ao mundo.

Enquanto planejava a viagem, o grande passatempo no fim de semana era sair com a maior quantidade possível de mulheres. Eu chegava a ponto de dividir o fim de semana com quatro, uma para cada período (dia e noite) e dia (sexta, sábado e domingo).

Adepto do Tinder-louquismo, eu saia curtindo tudo sem ver foto e depois filtrava nas combinações (por isso muitas vezes os homens não puxam assunto por lá. Você foi um like da pesca de arrastão). Em uma delas eu dei like em um cabelo. Era apenas uma foto da garota de costas com um baita cabelo bonito. Alguma coisa fez com que eu puxasse assunto com o cabelo e depois de conversar bastante, trocar whatsapp, a garota enviou mais fotos e ela era sensacional.

Obviamente que eu tinha minhas dúvidas se não era um menino por trás daquilo e por isso combinei o primeiro encontro em um lugar movimentado e neutro. Segui a dica de um amigo e fui num restaurante japonês que mais parecia uma pastelaria chinesa devido ao fedor de óleo e quantidade de gente esquisita dentro.

A garota chegou com uma hora de atraso, quando eu estava quase indo embora depois de comer dois pasteis horrorosos de flango. Ela era melhor que nas fotos, estava impecável e morri de vergonha de tê-la convidado para ir naquele lugar. Porém, depois de 10 minutos de conversa, percebi que todo o sangue que circulava naquele corpão era insuficiente para irrigar o cérebro, então resolvi ficar por lá mesmo.

Ela era muito misteriosa. Não quis falar onde morava, nem seu nome completo. Disse que era relações públicas em uma empresa, mas caiu em contradição e travou quando fiz perguntas específicas sobre a área.

Fomos pra minha casa sem muita hesitação da parte dela e fizemos um sexo maravilhoso. Saímos mais umas quatro vezes, na real ela só ia pra minha casa transar. Na última a camisinha estourou e só percebi quando eu tinha inundado a garota de cafinhas. Falei para ela tomar pílula do dia seguinte, mas retrucou que fazia muito mal pra ela. Não dei a mínima e fui até a farmácia comprar e fazê-la com que tomasse na minha frente. Eu jurei que ela tinha tomado.

Depois daquele episódio eu peguei bode da garota e cortei contato.

Após dois meses, uma bela manhã estava em reunião na empresa e ela veio puxar papo. Respondi que não podia falar, mas ela insistiu que era urgente. Eu fiquei pálido e com olhar catatônico, todos olharam pra mim e perguntaram se eu estava bem. Pedi licença e fui falar com ela.

A garota primeiro me deu um esporro, pois disse que eu tinha a usado e deixado na mão. Típico papo de adolescente que perdeu a virgindade mês passado. Depois do papo chato ela disse que estava há dois meses com a menstruação atrasada. Eu comecei a suar frio. Perguntei se ela tinha feito o exame de gravidez e ela respondeu que não, pois tinha medo. Nessa hora eu já estava sentado na minha cadeira e o coração disparado. Pedi que ela fosse imediatamente na farmácia e fizesse um teste. Foi uma hora da minha vida em que eu envelheci dois anos.

Ela fez o teste comigo no telefone e depois de alguns minutos disse que tinha aparecido duas barrinhas, ou seja, positivo. Meu mundo desabou. Eu não tinha nenhuma admiração que não fosse carnal por ela, mal sabia quem a garota era. Eu estava pra abandonar meu emprego e viajar o mundo em dois meses, e de repente teria que rever todos os planos.

A garota disse que ia pra casa da mãe e desligou o telefone. Tentei ligar de volta e não atendia. Era uma sexta-feira e fiquei sem conseguir falar com ela até segunda, quando finalmente atendeu, revelou que havia mentido pra mim, que aquilo era uma lição por eu tê-la usado. Quando eu comecei a falar palavras bonitas, a garota desligou o telefone e nunca mais nos falamos.

O segundo caso foi ainda mais tenso. Explicarei em detalhes no livro que estou editando sobre a viagem, mas contarei o resumo.

No quarto mês de viagem, já em Israel, conheci uma belga no hostel. Ela era o tipo de mulher que eu jamais me interessaria, tinha uma tatuagem imensa na coxa, usava um shorts mega curto, estava completamente bêbada e flertava com todo mundo.

Eu estava preparando a minha janta na cozinha, quando a vi passando atrás de mim fazendo o maior estardalhaço. Apenas me lembro de olhar de relance, nossos olhos cruzaram, eu fiz uma cara de reprovação e voltei a cozinhar. Sim, eu agi como um vô. Jantei e fui pra área social.

Ela era imensa, cheia de sofás, narguilé a vontade e vista para a cidade. A maioria das pessoas ficava ali fazendo um esquenta e depois ia pra balada. Naquele dia era esse o plano, mas a belga sentou do meu lado e me perguntou em um tom bem sexy se eu tinha fogo. Foi então que eu reparei melhor e ela era bem gata, apesar daquela aura maluca. Eu tive que fazer o trocadilho de eu ter fogo e acho que na Bélgica essa piadinha babaca não é tão manjada e assim acabei beijando-a. Foi uma explosão, um beijo incrível.

Depois de uns amassos fortes, fomos para um canto ali mesmo na área social e começou uma pegação forte. Eu nunca tinha feito sexo com tantas pessoas por perto e meu amigão não tava colaborando. Foi então que ela me deu um tapa e perguntou se eu não gostava de mulher. Aquilo despertou meu amigão e fui pra cima com força total. Foi bom pra cacete, um sexo completamente inusitado, arriscado e sem muita racionalidade.

Ficamos amigos e casal. Depois de alguns dias era o momento de ir embora e ela perguntou se poderia me acompanhar nos próximos meses na minha viagem. Como nos dávamos bem dentro e fora da cama, ela acabou me acompanhando e me gerou muitas histórias. O ponto é, como erámos um casal, depois de algumas semanas transando e pelo fato dela tomar pílula, a camisinha foi abandonada.

Nossa relação acabou não dando certo e na Tailândia terminamos. Passaram algumas semanas e começou a me dar um piriri terrível. Uma coisa incontrolável que rendou também momentos inusitados. Algumas vezes gripei e um dia acordei com dor em glândula linfática. O que o gênio fez? Coloquei no Google esses sintomas e descobri que todos estavam relacionados com o HIV. Eu ainda tinha 6 meses de viagem pela frente e apesar de ter excelentes recordações, esse fantasma ficou nas minhas costas.

Ao chegar no Brasil a primeira coisa que fiz foi realizar exames. O resultado só sairia em duas semanas e vivi um calvário. Eu sabia que se desse qualquer resultado positivo, o laboratório liga para que seja refeito o exame. Todo dia eu rezava para meu celular não tocar. Faltava um dia para a data final do resultado e um número estranho ligou no celular. Envelheci mais dois anos e mais cabelos brancos. Do outro lado da linha uma mulher com voz mecânica:

– Por gentileza, o senhor Cafa?

– Que-que-quem gostaria de falar com ele? Qua-qua-qual o motivo da ligação?

– Meu nome é Rosicleide, trabalho na Claro e gostaria de informa-lo sobre os benefícios do Claro Clube.

– (tu tu tu tu)

Tal qual minha tia, eu quase mandei a garota chupar cú de passarinho. Porém, ela não tinha culpa da minha tensão.

Dia seguinte recebi um sms do laboratório que os resultados já estavam disponíveis. Para o meu alívio, eu estava limpo. O meu problema era algo simples, intolerância à lactose somada a uma vida sem rotina durante um ano.

Passaram algumas semanas e vi na televisão que o banco de sangue na baixada santista estava crítico. Como sou O+, é um sangue que ajuda um bocado e fui lá doar. Na triagem a enfermeira recusou a minha doação, pois disse que a minha conduta sexual no último ano era de risco. Mesmo tendo passado o período de janela imunológica e com o exame de sangue em mãos, fui impossibilitado de doar até que tenha a rotina sexual de casado, ou seja, não doarei tão cedo. Virei estatística, mas pelo menos em algo que não é irreversível.

Odeio dar lição de moral, mas é incrível o número de mães e pais precoces que conheci no último ano. Pior que isso são pessoas que se infectam, mas como doença não é que nem gravidez, esses casos não chegam no nosso ouvido. Não teste a probabilidade, após várias tentativas você finalmente pode ser premiado(a).

Dia dos leitores – Minha Fuck Friend era Fuck Furada

Resgatei a antiga coluna “Dias dos leitores”, para trazer outros pontos de vista masculinos sobre mulheres e relacionamentos. Assim, respondo à crítica de que minhas histórias e situações não representam a maioria do universo masculino.

Já cabe um aviso. Se você espera uma história madura e/ou é extremamente feminista, não leia esse post.

Com vocês a história do Atadolfo e de sua “FF”:

“Vou contar uma historinha que aconteceu comigo há uns 3 meses mais ou menos, julgo ela interessante pelo fato de ser um assunto de debate, direitos iguais. Porém, esquecem dos deveres iguais, já que igualdade é tudo isso.

Certa noite, cansado do trabalho, cheguei em casa e depois do banho e janta conectei no Facebook para ver quem encontrava, me refiro a amigos e amigas para um papo normal. Eis que uma garota que eu já havia pego em uma festa veio falar comigo.

Depois de vários assuntos aleatórios ela veio com uma pergunta que todo homem sonha em escutar, ela perguntou se eu queria ser um FF dela, no começo não entendi, quando questionei o significado de FF ela respondeu: Fuck friends.

Cafa > Que desespero isso. Não precisa lançar esse rótulo, apenas fale “Estou aqui sem fazer nada, tá a fim de tomar uma cerveja ou ver um filme?”. Porém, concordo contigo que se ela estava na seca, deveria ter preparado o terreno de forma profissional, assim como foi o convite.

Só pra constar essa garota é feia, nem bonita nem média. Ela é pegável lá pelas 4h30 da manhã, que foi exatamente a hora em que peguei ela há tempos atrás. Porém a oferta dela era muito interessante e então, lá fui eu.

Cafa > É, talvez ela ficou com medo de ser indireta no convite e você recusar. Ai quis te dar a certeza de que ela precisava dar.

Chegando na casa da garota, descubro que ela mora com uma amiga, feia também, mas gente fina, conversamos os 3 na sala, bebendo e fingindo que não sabiam porque eu estava lá. Quando a amiga foi pro quarto dela, eu rapidamente saltei pro lado da garota, eu sabia que tinha que beijá-la um pouco para depois irmos às vias de fato, paciência.

Cafa > Aqui eu te entendo. Tinha uma época que eu estava saindo com uma garota de 20 anos, quer dizer, nem saindo era, pois ela só vinha em casa pra trepar. A garota tinha um bafo da mula e insistia em ficar de beijo-louquice. Só que aqui não tem o que fazer, a maioria das mulheres precisa de um tempo pra ficar excitada e o beijo é a primeira fase desse processo. Ossos do ofício, mas Halls na boca.

Beijei um pouco.. e ela me levou para o quarto, lá havia uma cama de casal e uns posters cafonas rosas, computador com capinha e mesinha simples com chocolates em cima.

Cafa > Hahaha. Eu também sou bom observador de quarto alheio e odeio decorações rosas, frases motivacionais, pôsteres e bichinhos de pelúcia por todos os lados. Porém, essa viadagem passa quando começa a pegação. Só que volta depois que gozo.

Depois da visão geral, ela apagou a luz e partiu para mais beijos, eu cansado, com tesão tentei fazer com que ela sentasse na cama, queria um boquete em vez do beijo, seria uma excelente troca, quando ela sentou me disse, nas palavras dela, que não “pagaria boquete”. Começou ai o meu drama.

Cafa > Olha, se as mulheres soubessem o poder que tem um boquete para os homens, fariam um esforço maior. Mas eu as entendo. O sexo oral é mais íntimo que a própria penetração e se o teu amigão não estava apresentável, ela não ia cair de boca.

Eu tenho um truque. Quando sinto vontade de fazer oral, primeiro eu dou umas dedadas até a coisa ficar no ponto e pra tatear se há algum corpo estranho ali, ai troco de mão e com a mão que estava trabalhando dou um abraço na garota, beijo o pescoço dela e dou uma fungadinha no dedo. Se vier aquele cheiro marinho, já vou pro finalmente.

A análise que veio na minha cabeça era que ela era feia, gordinha e falava muita asneira e não pagava boquete. Então eis que algo ocorreu, eu me dei conta que não havia levado camisinha, esqueci de pegar em casa pelo fato do cansaço, esquecimento, seja o que for. Quando indaguei a ela se havia camisinha com ela, ela desesperou.

Cafa > Tu foi mirim. Ela não foi sincera no começo falando que você seria o FF dela? Você deveria colocar as suas condições na mesa. Afinal, ela quer um contrato, então colocasse que o boquete era cláusula pétrea.

Sobre a camisinha, isso é mais comum do que você pensa. Aliás, conto nos dedos as garotas que pediram para colocar camisinha nas últimas fodas. E tu foi amador de novo. Camisinha na carteira é que nem papel higiênico no banheiro, não pode faltar. E meninas, camisinha sempre na bolsa.

Ela não acreditava que eu havia esquecido a camisinha, ficou histérica e decidiu sair do quarto e perguntar para a amiga se ela tinha alguma, escutei a amiga falando que poderia haver no criado mudo dela, no quarto em que estávamos, ou seja, o quarto era da amiga que havia cedido seu quarto com a única cama de casal da casa para o coito da amiga.

Ao verificar que não havia camisinhas na casa, ela ficou inconsolável, protestou e disse que o jeito era ficar abraçadinho na cama.

Cafa > Nossa, não consigo imaginar pior situação que essa. Um saco abraçar FF. O propósito é Fuck Friend e não Fuck Lover, certo? Cara, você não organizou esse contrato direito.

Nessa altura eu estava bem nervoso, achei a atitude dela de colocar toda responsabilidade da camisinha no meu lombo sem noção e a histeria dela mais ainda. E para fechar com chave-de- ouro a noite ela propôs ficarmos abraçadinhos. Falei para ela que ia embora e nem dei muita explicação.

Cafa > Eu ia sugerir que você explicasse pra ela que a culpa era compartilhada, mas você ia apenas se desgastar e não ia mudar nada entre vocês. Nessas horas a economia de energia é a melhor saída.

Depois dessa noite ela veio falar comigo umas 3 vezes com papinhos bestas, exclui ela do Facebook. Por essa empreitada não pretendo passar de novo, vou ser mais exigente na qualidade das garotas para que se, pelo menos, o sexo não role, ela seja bacana de papo e bonita de rosto.

Cafa > Você fez a xepa na balada e queria que viesse o que? Morangos orgânicos silvestres na sacola? Você foi o principal culpado aqui.

Mas o que fica dessa historia é o fato de que eu me senti injustiçado por ela, ser feito de tonto por ter esquecido a camisinha, como se ela não devesse pensar nisso também. Mulheres…. direitos iguais, deveres também”.

Cafa > Oh, caiu uma lágrima por você. Não transfira a culpa, você foi mirim do começo ao fim. Ok, a garota errou no lance da camisinha, mas como eu disse, um bom cafa sempre anda com camisinha na carteira. E outra, com o Tinder, buscar FF em final de feira é para amador.