Camisinha e probabilidade

Apesar de Matemática não ser meu forte na época do colégio, quando cursei “Estatística” na faculdade e pude empregar os conceitos de forma prática, tive paixão pelo negócio e até virei monitor da professora (e claro, porque eu também ganhava bolsa).

Um dos assuntos que mais curtia é Probabilidade, que a grosso modo é a chance que um fenômeno ocorra dentro de um evento. Por exemplo, a probabilidade de engravidar ou de ser infectado após transar sem camisinha. Digamos que quanto mais vezes você transa sem camisinha, maior a probabilidade que um dos dois fenômenos ocorram. Após três tentativas, eu virei estatística.

O primeiro evento foi em meados do ano passado. A minha vida estava numa fase que minha psicóloga categorizava como “auto-destrutiva”. Eu não conseguia me envolver com ninguém, meu emprego me trucidava, meus melhores amigos estavam namorando e minha família distante por conta de viagens. Foi quando eu resolvi largar tudo e dar a volta ao mundo.

Enquanto planejava a viagem, o grande passatempo no fim de semana era sair com a maior quantidade possível de mulheres. Eu chegava a ponto de dividir o fim de semana com quatro, uma para cada período (dia e noite) e dia (sexta, sábado e domingo).

Adepto do Tinder-louquismo, eu saia curtindo tudo sem ver foto e depois filtrava nas combinações (por isso muitas vezes os homens não puxam assunto por lá. Você foi um like da pesca de arrastão). Em uma delas eu dei like em um cabelo. Era apenas uma foto da garota de costas com um baita cabelo bonito. Alguma coisa fez com que eu puxasse assunto com o cabelo e depois de conversar bastante, trocar whatsapp, a garota enviou mais fotos e ela era sensacional.

Obviamente que eu tinha minhas dúvidas se não era um menino por trás daquilo e por isso combinei o primeiro encontro em um lugar movimentado e neutro. Segui a dica de um amigo e fui num restaurante japonês que mais parecia uma pastelaria chinesa devido ao fedor de óleo e quantidade de gente esquisita dentro.

A garota chegou com uma hora de atraso, quando eu estava quase indo embora depois de comer dois pasteis horrorosos de flango. Ela era melhor que nas fotos, estava impecável e morri de vergonha de tê-la convidado para ir naquele lugar. Porém, depois de 10 minutos de conversa, percebi que todo o sangue que circulava naquele corpão era insuficiente para irrigar o cérebro, então resolvi ficar por lá mesmo.

Ela era muito misteriosa. Não quis falar onde morava, nem seu nome completo. Disse que era relações públicas em uma empresa, mas caiu em contradição e travou quando fiz perguntas específicas sobre a área.

Fomos pra minha casa sem muita hesitação da parte dela e fizemos um sexo maravilhoso. Saímos mais umas quatro vezes, na real ela só ia pra minha casa transar. Na última a camisinha estourou e só percebi quando eu tinha inundado a garota de cafinhas. Falei para ela tomar pílula do dia seguinte, mas retrucou que fazia muito mal pra ela. Não dei a mínima e fui até a farmácia comprar e fazê-la com que tomasse na minha frente. Eu jurei que ela tinha tomado.

Depois daquele episódio eu peguei bode da garota e cortei contato.

Após dois meses, uma bela manhã estava em reunião na empresa e ela veio puxar papo. Respondi que não podia falar, mas ela insistiu que era urgente. Eu fiquei pálido e com olhar catatônico, todos olharam pra mim e perguntaram se eu estava bem. Pedi licença e fui falar com ela.

A garota primeiro me deu um esporro, pois disse que eu tinha a usado e deixado na mão. Típico papo de adolescente que perdeu a virgindade mês passado. Depois do papo chato ela disse que estava há dois meses com a menstruação atrasada. Eu comecei a suar frio. Perguntei se ela tinha feito o exame de gravidez e ela respondeu que não, pois tinha medo. Nessa hora eu já estava sentado na minha cadeira e o coração disparado. Pedi que ela fosse imediatamente na farmácia e fizesse um teste. Foi uma hora da minha vida em que eu envelheci dois anos.

Ela fez o teste comigo no telefone e depois de alguns minutos disse que tinha aparecido duas barrinhas, ou seja, positivo. Meu mundo desabou. Eu não tinha nenhuma admiração que não fosse carnal por ela, mal sabia quem a garota era. Eu estava pra abandonar meu emprego e viajar o mundo em dois meses, e de repente teria que rever todos os planos.

A garota disse que ia pra casa da mãe e desligou o telefone. Tentei ligar de volta e não atendia. Era uma sexta-feira e fiquei sem conseguir falar com ela até segunda, quando finalmente atendeu, revelou que havia mentido pra mim, que aquilo era uma lição por eu tê-la usado. Quando eu comecei a falar palavras bonitas, a garota desligou o telefone e nunca mais nos falamos.

O segundo caso foi ainda mais tenso. Explicarei em detalhes no livro que estou editando sobre a viagem, mas contarei o resumo.

No quarto mês de viagem, já em Israel, conheci uma belga no hostel. Ela era o tipo de mulher que eu jamais me interessaria, tinha uma tatuagem imensa na coxa, usava um shorts mega curto, estava completamente bêbada e flertava com todo mundo.

Eu estava preparando a minha janta na cozinha, quando a vi passando atrás de mim fazendo o maior estardalhaço. Apenas me lembro de olhar de relance, nossos olhos cruzaram, eu fiz uma cara de reprovação e voltei a cozinhar. Sim, eu agi como um vô. Jantei e fui pra área social.

Ela era imensa, cheia de sofás, narguilé a vontade e vista para a cidade. A maioria das pessoas ficava ali fazendo um esquenta e depois ia pra balada. Naquele dia era esse o plano, mas a belga sentou do meu lado e me perguntou em um tom bem sexy se eu tinha fogo. Foi então que eu reparei melhor e ela era bem gata, apesar daquela aura maluca. Eu tive que fazer o trocadilho de eu ter fogo e acho que na Bélgica essa piadinha babaca não é tão manjada e assim acabei beijando-a. Foi uma explosão, um beijo incrível.

Depois de uns amassos fortes, fomos para um canto ali mesmo na área social e começou uma pegação forte. Eu nunca tinha feito sexo com tantas pessoas por perto e meu amigão não tava colaborando. Foi então que ela me deu um tapa e perguntou se eu não gostava de mulher. Aquilo despertou meu amigão e fui pra cima com força total. Foi bom pra cacete, um sexo completamente inusitado, arriscado e sem muita racionalidade.

Ficamos amigos e casal. Depois de alguns dias era o momento de ir embora e ela perguntou se poderia me acompanhar nos próximos meses na minha viagem. Como nos dávamos bem dentro e fora da cama, ela acabou me acompanhando e me gerou muitas histórias. O ponto é, como erámos um casal, depois de algumas semanas transando e pelo fato dela tomar pílula, a camisinha foi abandonada.

Nossa relação acabou não dando certo e na Tailândia terminamos. Passaram algumas semanas e começou a me dar um piriri terrível. Uma coisa incontrolável que rendou também momentos inusitados. Algumas vezes gripei e um dia acordei com dor em glândula linfática. O que o gênio fez? Coloquei no Google esses sintomas e descobri que todos estavam relacionados com o HIV. Eu ainda tinha 6 meses de viagem pela frente e apesar de ter excelentes recordações, esse fantasma ficou nas minhas costas.

Ao chegar no Brasil a primeira coisa que fiz foi realizar exames. O resultado só sairia em duas semanas e vivi um calvário. Eu sabia que se desse qualquer resultado positivo, o laboratório liga para que seja refeito o exame. Todo dia eu rezava para meu celular não tocar. Faltava um dia para a data final do resultado e um número estranho ligou no celular. Envelheci mais dois anos e mais cabelos brancos. Do outro lado da linha uma mulher com voz mecânica:

– Por gentileza, o senhor Cafa?

– Que-que-quem gostaria de falar com ele? Qua-qua-qual o motivo da ligação?

– Meu nome é Rosicleide, trabalho na Claro e gostaria de informa-lo sobre os benefícios do Claro Clube.

– (tu tu tu tu)

Tal qual minha tia, eu quase mandei a garota chupar cú de passarinho. Porém, ela não tinha culpa da minha tensão.

Dia seguinte recebi um sms do laboratório que os resultados já estavam disponíveis. Para o meu alívio, eu estava limpo. O meu problema era algo simples, intolerância à lactose somada a uma vida sem rotina durante um ano.

Passaram algumas semanas e vi na televisão que o banco de sangue na baixada santista estava crítico. Como sou O+, é um sangue que ajuda um bocado e fui lá doar. Na triagem a enfermeira recusou a minha doação, pois disse que a minha conduta sexual no último ano era de risco. Mesmo tendo passado o período de janela imunológica e com o exame de sangue em mãos, fui impossibilitado de doar até que tenha a rotina sexual de casado, ou seja, não doarei tão cedo. Virei estatística, mas pelo menos em algo que não é irreversível.

Odeio dar lição de moral, mas é incrível o número de mães e pais precoces que conheci no último ano. Pior que isso são pessoas que se infectam, mas como doença não é que nem gravidez, esses casos não chegam no nosso ouvido. Não teste a probabilidade, após várias tentativas você finalmente pode ser premiado(a).

Dia dos leitores – Minha Fuck Friend era Fuck Furada

Resgatei a antiga coluna “Dias dos leitores”, para trazer outros pontos de vista masculinos sobre mulheres e relacionamentos. Assim, respondo à crítica de que minhas histórias e situações não representam a maioria do universo masculino.

Já cabe um aviso. Se você espera uma história madura e/ou é extremamente feminista, não leia esse post.

Com vocês a história do Atadolfo e de sua “FF”:

“Vou contar uma historinha que aconteceu comigo há uns 3 meses mais ou menos, julgo ela interessante pelo fato de ser um assunto de debate, direitos iguais. Porém, esquecem dos deveres iguais, já que igualdade é tudo isso.

Certa noite, cansado do trabalho, cheguei em casa e depois do banho e janta conectei no Facebook para ver quem encontrava, me refiro a amigos e amigas para um papo normal. Eis que uma garota que eu já havia pego em uma festa veio falar comigo.

Depois de vários assuntos aleatórios ela veio com uma pergunta que todo homem sonha em escutar, ela perguntou se eu queria ser um FF dela, no começo não entendi, quando questionei o significado de FF ela respondeu: Fuck friends.

Cafa > Que desespero isso. Não precisa lançar esse rótulo, apenas fale “Estou aqui sem fazer nada, tá a fim de tomar uma cerveja ou ver um filme?”. Porém, concordo contigo que se ela estava na seca, deveria ter preparado o terreno de forma profissional, assim como foi o convite.

Só pra constar essa garota é feia, nem bonita nem média. Ela é pegável lá pelas 4h30 da manhã, que foi exatamente a hora em que peguei ela há tempos atrás. Porém a oferta dela era muito interessante e então, lá fui eu.

Cafa > É, talvez ela ficou com medo de ser indireta no convite e você recusar. Ai quis te dar a certeza de que ela precisava dar.

Chegando na casa da garota, descubro que ela mora com uma amiga, feia também, mas gente fina, conversamos os 3 na sala, bebendo e fingindo que não sabiam porque eu estava lá. Quando a amiga foi pro quarto dela, eu rapidamente saltei pro lado da garota, eu sabia que tinha que beijá-la um pouco para depois irmos às vias de fato, paciência.

Cafa > Aqui eu te entendo. Tinha uma época que eu estava saindo com uma garota de 20 anos, quer dizer, nem saindo era, pois ela só vinha em casa pra trepar. A garota tinha um bafo da mula e insistia em ficar de beijo-louquice. Só que aqui não tem o que fazer, a maioria das mulheres precisa de um tempo pra ficar excitada e o beijo é a primeira fase desse processo. Ossos do ofício, mas Halls na boca.

Beijei um pouco.. e ela me levou para o quarto, lá havia uma cama de casal e uns posters cafonas rosas, computador com capinha e mesinha simples com chocolates em cima.

Cafa > Hahaha. Eu também sou bom observador de quarto alheio e odeio decorações rosas, frases motivacionais, pôsteres e bichinhos de pelúcia por todos os lados. Porém, essa viadagem passa quando começa a pegação. Só que volta depois que gozo.

Depois da visão geral, ela apagou a luz e partiu para mais beijos, eu cansado, com tesão tentei fazer com que ela sentasse na cama, queria um boquete em vez do beijo, seria uma excelente troca, quando ela sentou me disse, nas palavras dela, que não “pagaria boquete”. Começou ai o meu drama.

Cafa > Olha, se as mulheres soubessem o poder que tem um boquete para os homens, fariam um esforço maior. Mas eu as entendo. O sexo oral é mais íntimo que a própria penetração e se o teu amigão não estava apresentável, ela não ia cair de boca.

Eu tenho um truque. Quando sinto vontade de fazer oral, primeiro eu dou umas dedadas até a coisa ficar no ponto e pra tatear se há algum corpo estranho ali, ai troco de mão e com a mão que estava trabalhando dou um abraço na garota, beijo o pescoço dela e dou uma fungadinha no dedo. Se vier aquele cheiro marinho, já vou pro finalmente.

A análise que veio na minha cabeça era que ela era feia, gordinha e falava muita asneira e não pagava boquete. Então eis que algo ocorreu, eu me dei conta que não havia levado camisinha, esqueci de pegar em casa pelo fato do cansaço, esquecimento, seja o que for. Quando indaguei a ela se havia camisinha com ela, ela desesperou.

Cafa > Tu foi mirim. Ela não foi sincera no começo falando que você seria o FF dela? Você deveria colocar as suas condições na mesa. Afinal, ela quer um contrato, então colocasse que o boquete era cláusula pétrea.

Sobre a camisinha, isso é mais comum do que você pensa. Aliás, conto nos dedos as garotas que pediram para colocar camisinha nas últimas fodas. E tu foi amador de novo. Camisinha na carteira é que nem papel higiênico no banheiro, não pode faltar. E meninas, camisinha sempre na bolsa.

Ela não acreditava que eu havia esquecido a camisinha, ficou histérica e decidiu sair do quarto e perguntar para a amiga se ela tinha alguma, escutei a amiga falando que poderia haver no criado mudo dela, no quarto em que estávamos, ou seja, o quarto era da amiga que havia cedido seu quarto com a única cama de casal da casa para o coito da amiga.

Ao verificar que não havia camisinhas na casa, ela ficou inconsolável, protestou e disse que o jeito era ficar abraçadinho na cama.

Cafa > Nossa, não consigo imaginar pior situação que essa. Um saco abraçar FF. O propósito é Fuck Friend e não Fuck Lover, certo? Cara, você não organizou esse contrato direito.

Nessa altura eu estava bem nervoso, achei a atitude dela de colocar toda responsabilidade da camisinha no meu lombo sem noção e a histeria dela mais ainda. E para fechar com chave-de- ouro a noite ela propôs ficarmos abraçadinhos. Falei para ela que ia embora e nem dei muita explicação.

Cafa > Eu ia sugerir que você explicasse pra ela que a culpa era compartilhada, mas você ia apenas se desgastar e não ia mudar nada entre vocês. Nessas horas a economia de energia é a melhor saída.

Depois dessa noite ela veio falar comigo umas 3 vezes com papinhos bestas, exclui ela do Facebook. Por essa empreitada não pretendo passar de novo, vou ser mais exigente na qualidade das garotas para que se, pelo menos, o sexo não role, ela seja bacana de papo e bonita de rosto.

Cafa > Você fez a xepa na balada e queria que viesse o que? Morangos orgânicos silvestres na sacola? Você foi o principal culpado aqui.

Mas o que fica dessa historia é o fato de que eu me senti injustiçado por ela, ser feito de tonto por ter esquecido a camisinha, como se ela não devesse pensar nisso também. Mulheres…. direitos iguais, deveres também”.

Cafa > Oh, caiu uma lágrima por você. Não transfira a culpa, você foi mirim do começo ao fim. Ok, a garota errou no lance da camisinha, mas como eu disse, um bom cafa sempre anda com camisinha na carteira. E outra, com o Tinder, buscar FF em final de feira é para amador.

Sexta das leitoras – Mulher independente e homem inseguro

Dessa vez resolvi publicar uma história um pouco mais madura, que foge do padrão que tenho recebido: “conheci um cara na balada + fiquei apaixonada = quero namorar”.

Creio que muitas mulheres com mais de 25 anos já passaram por esse tipo de situação, o  que fazer quando a sua carreira avança a passos mais largos que a relação e o amadurecimento do namorado?

“Cafa, havia descoberto seu blog no primeiro ano de faculdade, era novinha e desinformada. Seu blog foi um verdadeiro eye opening. Completei trainee em multinacional e hoje tenho um ótimo trabalho, moro sozinha, sou independente.

Cafa > Fofa.

Preciso do seu conselho para entender o que se passa na cabeça (de cima) do meu noivo. Cafa. Socorro!

Em 2012, conheci e comecei a namorar um rapaz que hoje tem 29 anos (eu, 25). Ele era tudo de bom: inteligente, bonito no seu estilo geek-chic, culturalmente refinado, pratica mesmos esportes que eu e cuida bem do corpo, muitos assuntos em comum, círculo de amigos interessante.

Eu era muito, muito mais experiente que ele em relacionamentos e sexo.

Na infância/adolescência ele teve problemas psicológicos (depressão, bullying por usar apoio externo de coluna, divórcio hiper-conflituoso dos pais) que resolveu com terapia. Ele perdeu a virgindade aos 19 com garota de programa. Depois, só fez sexo com outras 4 mulheres ao todo, incluindo eu e a única (ex)-namorada doidinha dele. No início, ele era bem ruim no sexo, mas eu já gostava muito dele, com paciência ensinei tudo e hoje nossa química é excelente, o melhor homem que já tive.

Cafa > Eu detesto vitimização. Muitas pessoas tiveram problemas na infância e adolescência (eu tive um monte e bem parecidos com os dele) e cabe somente a elas resolverem ao invés de usar isso de arma para ganhar a compaixão alheia.

Usei essa desculpa do passado uma vez com a minha ex para justificar uma traição e me senti um idiota. A partir do momento que os fantasmas da minha infância/adolescência começaram a me atrapalhar, fui numa psicóloga e resolvi.

Enfim, o cara deve ter muuitas qualidades para você ter a paciência de suportar tantos obstáculos. Parabéns por isso.

Recentemente, surgiu uma oportunidade para eu fazer um MBA nos EUA. A ideia seria meu noivo ir morar comigo lá. Ele trabalha com TI e já usa o esquema home-office 90% do tempo.

No entanto, esse assunto começou a lhe incomodar e lhe angustiar, e ele agora o evita. Notei que ele está ficando meio ressentido com nossa diferença de renda (ele ganha na faixa R$ 5-7 mil, eu R$ 27 mil). O sexo começou a rarear (sempre por parte dele) há 2 meses.

Cafa > Putz, ai é foda. Sabe o que mais me incomoda disso tudo? Não é o fato de você ganhar (bem) mais que ele, por mais que isso colabore para a baixo auto-estima do cara. O que me incomoda é fato dele ver essa viagem como um problema e não uma oportunidade.

Se eu não estou satisfeito com a minha vida profissional atual (o que na real é uma verdade no meu caso), e a minha noiva tem a possibilidade de ir estudar fora e me ajudar financeiramente, enquanto eu busco algo nos Estados Unidos, eu acharia o máximo. A área de TI tem oportunidade transbordando em vários países desenvolvidos e o fato dele poder trabalhar em casa, já ajuda um bocado no início.

Tivemos uma séria DR domingo passado, ele disse que se sente péssimo pela carreira dele ter estagnado, que ele se sente envergonhado quando viajamos em feriados e eu pago sozinha hotel e vôos, e que ele se sentirá mal por ir viver “às minhas custas” nos EUA.

Cafa > De novo a vitimização. A carreira estagna por dois motivos principais, pessoal e conjuntural. No último, se ele colocasse a culpa na Dilma, eu acharia mais justo, pois infelizmente está difícil crescer na situação atual do país. Porém, o ponto principal para a carreira estagnar é de ordem pessoal. Por que ele não voltou a estudar? Por que não buscar oportunidades nos EUA ou Canadá (esse aqui chove trabalho em TI)?

Outro ponto, se ele se sente incomodado que você paga as paradas, por que ele não sugere fazer um feriado mais tranquilo? Coisa boba isso: “Ai, me sinto envergonhado, mas aproveito a mordomia”. Ou fica incomodado, sugere algo de boas e não vai, ou vai, engole o choro e orgulho de macho. Jogar isso na cara depois é coisa de menino.

Daí, ele soltou uma bomba, dizendo que a vida é muito injusta porque eu também tive minha “solteira e pegadora” na faculdade enquanto ele baixava pornôs na rede da faculdade e só; porque eu experimentei vários homens (32) antes de conhecê-lo, mas eu fui a primeira e única “mulher normal” dele. Disse que jamais me trairia (e eu confio nele), mas que sente muita falta de não ter tido a fase de poder corresponder aos olhares, flertes e indiretas que mulheres bonitas hoje jogam em cima dele, tendo experiência para “chegar e pegar”.

Cafa > Pai do céu. Estou quase acendendo uma vela pra iluminar o caminho do garoto.

O que o passado da sua vida tem a ver com isso?! A propósito, não me diz que você contou pro cara que deu pra 32, não né? É o tipo de informação que não se pergunta/responde. E essa tentativa babaca de falar que é cortejado pelas mulheres só pra tentar te deixar insegura?

Realmente me impressiona uma garota com experiência, maturidade e intelecto suportar esses tipos de insinuações.

Cafa, me explica isso, por favor. Será que ele tem algum medo oculto que eu vá trocá-lo por algum homem no meu nível profissional? Grana pra mim é algo instrumental, não um termômetro de caráter ou atratividade. Não me importo em “bancá-lo” quando necessário.

Cafa > Ele está morrendo de medo de ser trocado, se você quer saber. Por isso usa o truque baixo de que há “várias garotas olhando pra mim, cuidado”.

Não misture envolver-se com homem no seu nível profissional e grana. Pela sua história está mais do que claro que você não largaria o noivo por dinheiro, mas eu não tenho dúvida que trocaria por um homem do seu nível intelectual / maturidade se a ocasião permitisse. Retomo mais pra frente.

Como posso convencê-lo que HOJE ele me satisfaz sexualmente como nenhum dos outros homens do meu passado, e que a falta de experiência passada dele é só isso – passado?

Cafa > Ele não deve ter dúvida de que hoje ele te satisfaz, o medo dele é do amanhã. Ele sabe do seu potencial e das limitações dele e essa viagem pra fora será um divisor de águas, ou vai ou racha. E nesse processo de vitimização, ele só consegue ver racha.

Será que se eu disser que quero me casar logo, ele deixaria essas neuras de lado? E quanto a essa lamúria de não poder corresponder aos avanços de outras mulheres, de onde vem isso, Cafa? Tá faltando algo de minha parte, será?

Cafa > Ó lá, o cara tá conseguindo o que quer transferindo a culpa pra você. Não caia nessa.

E que papo é esse de resolver o problema querendo casar? Tá boba? Vai piorar o que já não tá legal.

O que falta da sua parte é atitude pra ter uma conversa mais incisiva com ele.

Fui sozinha a uma terapeuta de casais, ela deu uma ideia de que eu e ele façamos um acordo: o noivado fica suspenso enquanto eu faço o MBA, ele pode ter vida de solteiro aqui, e eu lá, e depois voltamos. Segundo a terapeuta, meu noivo iria matar a curiosidade de ser deixado por mulheres da disco/Tinder/pub e saber corresponder/paquerar/transar, algo que ele não fez aos 19/20 anos, e depois voltaria todo feliz para mim. Mas eu não quero outros homens, eu quero ele e só ele para mim e só para mim. Essa ideia de “abrir o relacionamento” não é definitavemnte para mim. Saí da terapeuta mais confusa do que entrei.

Estou bem perdida nos meus pensamentos, dê-me um insight, Cafa”…

Cafa > Cara, eu vou virar terapeuta de casais. Tá fácil ganhar a vida dando esse tipo de pitaco. Eu não preciso conversar muito com você para entender que o perfil do cara é conservador, ele jamais aceitaria relacionamento aberto. O único intuito que eu vejo nessa dica da terapeuta é que vocês terminem após conhecerem pessoas com o mesmo perfil. Nesse sentido eu não acho o conselho ruim.

Porém, percebi que você está toda apaixonada pelo cara e ainda quer dar uma última chance. Sendo bem franco contigo, você vai ter que dar um ultimato aqui. O teu perfil é diferente do dele e algo que fez você se apaixonar não mantém nessa relação no longo prazo.

Lembra-se daquela garota que comentei posts atrás que foi expatriada para os Estados Unidos? Então, ela foi namorando (mas o cara ficou no Brasil). Eu não tenho ideia de como ele é ao vivo, mas pelas fotos e mensagens bobas que posta, está bem aquém do nível da garota. No primeiro mês eles seguiram trocando mensagens fofinhas pra todo mundo ver (o que eu acho de um extremo mal gosto), mas no segundo vi que não tinha quase nada. E lá fui eu dar uma urubuzada. Tivemos uma conversa bem bacana e a garota disse que não estava tão segura se o namoro daria certo, pois tinha conhecido alguém no trabalho interessante e tal.

Se o seu noivo não for contigo decidido a dar uma guinada na carreira e acreditar nessa relação, e principalmente, no potencial dele, tenho certeza que você terá o mesmo destino da minha amiga.

Mulheres broxantes

Já rolou várias vezes comigo. Conheço a garota, primeiro encontro é bacana e teve química na cama. O início perfeito para qualquer futura relação, certo? Só que ai aparece uma mania irritante ou um traço de personalidade que faz com que a primeira (boa) impressão caia por terra. Conversando com amigos, listamos algumas:

Monopolizadora de conversa e narradora de foda – Tá, esse traço pode ser sentido já no primeiro encontro. Porém, nesse caso normalmente as pessoas estão mais tímidas e se a garota tem a habilidade de falar bastante, não chega a ser um defeito. O problema é depois.

Normalmente quem fala muito, não ouve nada. E ai a garota te fagocita nos assuntos que ela quer e mesmo que você ensaie mudar para outro tema, ela arruma um jeito de voltar ao assunto chato. Sai uma vez com uma contadora que só sabia falar da empresa e chefe, quando eu tentava falar sobre a minha empresa, ela dava aquela risadinha de canto de boca, soltava uma frase babaca e que não permite continuidade como “ninguém merece” e novamente voltava a falar sobre a área contábil.

Nesse grupo geralmente estão as narradoras de foda. Não contentes em querer monopolizar o assunto no restaurante, na cama ela precisa descrever tudo o que acontece. E ai vira a Galvã Bueno da trepada, “Agora quero que você chupe a xoxota”, “Isso, chupa, continua, assim, isso”, “Agora me coma de quatro, vem. Coloca. Isso.”, “Que delicia né? Tá gostando? Gosta de me comer?”. Eu tenho mais trabalho em obedecê-la e responder ao questionário sexual que realizar o ato em si. Como falei no post anterior, atitude sim, mas com bom senso.

Múmia – Eu não sei o que é pior, sair com a matraca acima ou com uma planta. Nunca dá pra saber o que a múmia está sentindo. A conversa parece um questionário, quase nada vira um diálogo espontâneo. Se ela não fala numa mesa de restaurante, imagine na cama? Com esse tipo de mulher eu gosto de transar olhando pra ela, para tentar identificar alguma mínima reação de prazer (nem que seja um apertar de olhos), pois se pegar de costas dá a impressão que ela está dormindo.

A chata das redes sociais – Esse é o tipo moderno da mulher broxa que mais cresce. Elas são as hiperativas das redes sociais e possuem cadastros em todas. São as primeiras a curtir seus posts e fazem comentários tontos só para mijar no território. Duas vezes por dia ela muda sua foto de perfil do Whatsapp e Facebook para caçar comentário/like, além de colocar alguma selfie fazendo biquinho no Instagram com o mesmo intuito.

Elas estão sempre atentas no status do cara. Se ele fica online, não demoram 2 minutos para puxar assunto. Tenho duas conhecidas que volta e meia eu dou uma bloqueada. Costumo postar muito pouco no meu FB e Instagram, mas assim que o faço, eu conto até 5 minutos para elas me chamarem no Messenger e fazer alguma observação chata sobre o que postei.

Certa vez eu estava conversando com a minha mãe e uma dessas pentelhas não parava de mandar mensagem (é terrível quem manda mensagem picada ao invés de uma só. O celular não para de zumbir). Pedi licença para minha mãe e bloqueie a garota. Ela me ligou. Bloqueei a chamada. Recebi um SMS: “O que eu te fiz?! Você está me deixando louca”. Só não bloqueei o SMS, pois fiquei com receio que ela enviasse um telegrama.

A boba das redes sociais – A boba é uma variação do perfil acima. A diferença é que ela parece um robô infantil e não há conversa. Ela se comunica por meio de emoticons e está sempre dizendo “bom dia, boa tarde, boa noite” como um cuco-louco. Um amigo da minha faixa etária está “saindo” com esse tipo de garota (ela tem 20 anos) e além das saudações diárias, sempre que ela quer ir pra casa dele envia o emoticon do vovô + uma casa + emoticon com olhar apaixonado. Se ele fala que não vai dar aquele dia, ela manda uma carinha de choro, se ele fala que rola, envia um emoticon chorando de rir. Patético.

A viciada no telefone – Dentro da categoria digital encontramos essa garota. O telefone vira uma terceira pessoa na relação. Qualquer zumbida no aparelho ela precisa checar o que é. Se ela se segura para não pegar o telefone na mesa, assim que entram no carro lá vai ela atualizar-se das últimas postagens no Instagram e deixar o cara como motorista.

Muro das lamentações – Essa é um pouco mais rara, mas quando aparece perde-se muitas barras de energia. A garota simplesmente não consegue elogiar nada. Ou ela está neutra (com sua entusiástica frase “pode ser” ou “tanto faz”) ou criticando tudo que vê pela frente. Confesso que sou bastante crítico, mas tento utilizar esse defeito para fazer piadas, o que as vezes cola bem. Uma vez conheci uma Muro das Lamentações, que além de criticar minha carreira, conseguiu falar mal da cebolinha de estimação que eu tinha em casa. A cebolinha morreu em 6 meses. Juro.

Madame – A madame acha que a casa do cara é extensão da casa do papai. Ou seja, uma casa auto-limpante e com comidinha pronta sempre que ela tiver fominha. Se o cara vai preparar algo pra comer, ela senta a bunda na cadeira, enquanto toma algo e fica batendo papo (ou mexendo no celular). É preciso dar um toque para que ela ajude com algo, mas geralmente ela mais atrapalha que ajuda. Obviamente que não lava uma louça, afinal se ela não lava em casa, por que lavaria fora? No meu caso, a coisa que mais irrita é toalha molhada na cama. Qual a dificuldade de estendê-la no box?

Paladar de criança – Conforme você vai ficando mais velho, espera-se que haja uma evolução na sua vida, não apenas da idade ou profissional, mas em todos os aspectos por menores que sejam. Sua mente abre para novidades, busca novas experiências e ganha consequentemente maturidade. E aqui entra o paladar. É incompreensível sair com uma garota de quase 30 anos que só come prato feito, tem repulsa em provar pratos diferentes e não ingere álcool.

A ex do meu melhor amigo entrava nesse quesito. Era um saco sair de casal, tínhamos sempre que ir em pizzaria (ah sim, a dela não podia ter orégano). Pedíamos vinho e na segunda garrafa ela já fazia cara feia para o namorado, enquanto todos conversam, riam e se divertiam.

5 dicas para você parecer uma maluca na cama e 5 dicas úteis

Vez ou outra eu gosto de parar em bancas para ler os títulos de revistas femininas e buscar matérias com “Dicas para você enlouquecer um homem na cama”. Na maioria das vezes só tem groselha escrita, coisas sem sentido algum, clichê e uma ou outra dica interessante.

O ponto principal aqui é que essas dicas consideram que a leitora é um padrão de mulher. E ai o que se aplica a uma, pode sair completamente ridículo em outra. Por exemplo, eu tinha uma ex advogada, super séria e formal. Se a garota seguisse a dica de comprar uma casinha de cachorro e me esperar lá dentro pra transar, sugestão que eu vi em uma revista feminina há alguns anos, eu iria explodir de rir e meu pau cairia num estado de dormência profundo.

Dessa vez fiz uma busca no Google para encontrar quais matérias referentes ao assunto estão melhores ranqueadas, ou seja, que possui mais relevância para as mulheres. Encontrei duas, uma da Glamour e outra do Bolsa de Mulher  .

Fiz um compilado de 5 abobrinhas e 5 dicas úteis (com algumas que eu recomendo). Vamos lá:

Abobrinhas

1-) Segure o xixi – “Essa é polêmica, mas algumas moças juram que têm sensações orgásticas intensas quando estão com a bexiga cheia”. Cafa > Gente, eu nunca ouvi isso. Alguém comprova? Aliás, eu não consigo ver maior desconforto do que transar com o jarro cheio (seja o primeiro ou o segundo jarro). Há muitos anos, transei com uma garota que quando ela gozou eu recebi um jato imenso no meu colo. Ela disse que foi a primeira vez daquele jeito. Fui buscar a respeito e descobri que na verdade, quando a mulher goza, se ela estiver apertada sai mijando tudo. Portanto, se você achar que gozou pra caramba certa vez, provavelmente você deve ter mijado o cara inteiro. Não é legal.

2-) Sexo com um desconhecido – “Transar com um desconhecido é uma ideia bastante excitante para algumas mulheres. Que tal inventar uma cena dessas com o seu parceiro? Marquem um encontro em um bar a (a ideia é irem separados), vista uma roupa bem ousada, sente-se no balcão e deixe-o puxar papo. Conversem como se estivessem se conhecendo e terminem a noite em um motel diferente. De resto, é só deixar a imaginação fluir”. Cafa > Eu morro de medo de um futuro relacionamento chegar a esse ponto. A pessoa já está tão de saco cheio da outra, que precisa ficar criando teatrinhos para apimentar a relação. O grau de abstração que precisa ter para que isso funcione é muito alto. Não vejo funcionando com amadores. Acho melhor o casal chegar num acordo de uma relação aberta e cada um buscar personagens reais vez ou outra (Apesar de que não vejo isso dando certo no longo prazo).

3-) Voyeurismo – “Homens são muito mais visuais do que as mulheres e a ideia de serem observados enquanto fazem sexo é realmente excitante. Que tal esquecer a janela do quarto aberta em uma noite daquelas?” Cafa > Que asneira é essa? Uma coisa é ser visual porque eu tenho tesão na mulher que eu estou, a outra é minha vizinha de 70 anos de idade ver meu rabo branco enquanto transo com uma garota. Não tem nada de excitante nisso, sem contar que eu nunca mais ganharia pedaços de bolo de nozes.

4-) Garota de programa – “A ideia se vestir de prostituta para seduzir o parceiro é bastante comum entre as mulheres. Se você também pensa nisso, escolha uma roupa muito provocante e avise que estará à espera dele em determinada esquina (pouco movimentada, nada de se colocar em risco!). Quando ele chegar, negocie como se fosse uma garota de programa e avise que realizará todos os desejos dele. A noite vai ser quente!” Cafa > Ideia de jerico. Novamente a criação de teatrinhos. Será realmente necessário essas situações depois de muitos anos namorando ou de casado? E se a putinha na esquina ouve do cliente que naquela noite o cara que ser comido com uma cinta-caralha ou que ela transe com o amigo dele? Sei lá, eu devo estar muito antiquado ou realmente não sei brincar de teatrinho. Outra coisa, se ela fizer isso em São Paulo ela pode fazer ponto numa rua sem saída que ainda assim correrá um risco fudido.

5-) Encontre o ponto G dele – “O períneo, aquela área da pele entre os testísculos e o ânus, é megassensível. Massageie a região de leve e veja-o contorcer de prazer”. Cafa > Meninas, não! O períneo eu costumo dizer que é uma zona desmilitarizada entre duas potências que não se conversam no meu corpo, o pau e o rabo. Não invada essa fronteira, pois nenhum dos países vai gostar. Sinceramente eu tenho minhas dúvidas de homens que gostam de ser tocados nessa área, normalmente os dois países tem livre acesso.

Úteis

6-) Domine – “O controle total da noite pode ser muito excitante tanto para você quanto para ele. Amarre as mãos dele na cama e não permita que ele a toque enquanto faz de tudo para provocá-lo. Comece com beijos longos e vá descendo até terminar em um sexo oral caprichado. Ele não vai aguentar”. Cafa > A dominação é um diferencial. É impressionante a quantidade de melhor comandada na cama que não consegue ter uma atuação ativa (não me refiro no sentido do item 5). Porra, fale a posição que você quer, peça pra tomar um tapa, dê um tapa. Mais atitude e menos passividade. Óbvio, dentro do bom senso.

7-) Use seu iPhone“Nenhum App é tão divertido quanto o Spice Dice. Chacoalhe o telefone e veja os dadinhos darem a dica de uma posição nova ou uma sugestão picante”. Cafa > Minha primeira ex adorava uma parafernália sexual. Uma das coisas que eu curti que ela trouxe foi uns dadinhos com posições e mandamentos. As vezes você descobre umas posições que a princípio são esquisitas, mas dão prazer. Esse aplicativo eu não conheço, mas por favor, deixe o celular em modo avião. Já passei o constrangimento de estar mostrando foto da minha viagem para uma garota e o Tinder me avisar que eu tinha uma nova combinação.

8 -) Chupe o dedo dele (by Cafa) – É extremamente excitante ver a garota fazendo sexo oral. E tão bom quanto, é pegá-la na posição de ladinho e vê-la chupando o (meu) dedo.

9-) Mão no saco (by Cafa) – Essa é outra ignição na hora do sexo. Quando estiver um tempinho ali cavalgando, dê umas mexidas no saco do cara, como se estivesse com aquelas bolinhas de fisioterapia com um guiso dentro, saca? Sem apertar demais, claro. O mesmo na posição de quatro. Apenas cuidado com a zona desmilitarizada.

10-) Avise onde quer que ele goze (by Cafa) – De novo, vamos ter mais atitude na cama. O cara não vai adivinhar onde você gosta de ser tocada ou a posição se você não abre a boca. Quer ir pra posição que te agrade? Fale. Curte o pau do cara? Elogie. Não acha nada demais? Fique quieta. Atitude, mas com sinceridade. A cereja do bolo é quando você fala onde quer que ele goze. Óbvio, se não tem intimidade, vai pra camisinha mesmo.

E cuidado, essas dicas precisam ser usadas com parcimônia e aos poucos, conforme vocês vão se conhecendo. Alguns homens podem ficar assustados com tantos efeitos especiais de uma vez só.